Granado chega aos 150 em crescimento
Botica mais tradicional do País deve inaugurar sete lojas em 2020, duas já confirmadas em São Paulo; aniversário tem direito a exposição que vai até maio no Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro
Botica mais tradicional do País deve inaugurar sete lojas em 2020, duas já confirmadas em São Paulo; aniversário tem direito a exposição que vai até maio no Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro
Roseani Rocha
16 de janeiro de 2020 - 18h21
No dia 6 de janeiro, a Granado Pharmácias completou 150 anos de vida no mercado brasileiro. Para comemorar o marco, a companhia fundada em 1870 pelo português José Antonio Coxito Granado deu início nesta 4ª-feira, 15, no Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro a uma grande exposição.
Com curadoria das historiadoras Ana Maria Pereira de Almeida e Jacqueline de Araujo, a mostra, que vai até 3 de maio e pretende receber cinco mil visitantes por mês, faz paralelos entre o desenvolvimento da empresa, da farmácia e da publicidade, assim como o da própria cidade do Rio, onde foi fundada.
A exposição “A história da botica mais tradicional do Brasil” terá mais de 300 itens que fazem parte do acervo da companhia, sendo alguns dos destaques fotos de Marc Ferrez e Augusto Malta, um porta-essência de vidro em formato de ovo, garrafa do Rob Desobstruinte, remédio usado pelo Imperador D. Pedro II, e artes finais assinadas por T. Tarquino.
No final, o visitante também conhece os processos de produção e desenvolvimento de produtos e adentra o universo da perfumaria em duas salas interativas. A empresa não divulga quanto investiu na montagem da exposição, mas revela que pretende levá-la para outras praças, como São Paulo, Brasília e Belo Horizonte.
Ao ser questionada sobre o desafio de não apenas manter viva uma marca tão tradicional, mas ainda inová-la para atrair novos consumidores, Sissi Freeman, diretora de marketing da Granado, admite que pelo fato de a marca ser muito querida, essa responsabilidade é gigante. Segundo ela, seu pai – o inglês Christopher Freeman – sempre se preocupou em manter a tradição e longevidade da marca, desde que a adquiriu, há 26 anos. “A solução que encontrou foi sempre buscar manter e melhorar a qualidade dos produtos e diversificar as vendas através de uma maior variedade de mix e novos negócios como as lojas próprias e vendas online”, conta Sissi.
Ao longo de sua história, em anos mais recentes, a Granado teve alguns episódios importantes. Em 2004, adquiriu a Phebo; quatro anos depois lançou sua operação de e-commerce; e em 2016 a espanhola Puig – que controla marcas como Carolina Herrera e Jean Paul Gaultier – comprou 35% da Granado, por R$ 500 milhões, segundo o noticiário econômico. O negócio foi visto como uma opção de expansão das marcas da Granado no mercado externo, já que o Puig está presente em 150 países.
As marcas da Granado começaram a ser vendidas no exterior em 2013, com uma loja no Le Bon Marché, de Paris. Quatro anos depois, houve a inauguração de sua primeira loja conceito no exterior.
No Brasil, em 2019 a Granado cresceu 15% e, por isso, continua otimista. Em 2020, a empresa planeja inaugurar sete lojas no País. Duas delas já estão confirmadas: na rua Oscar Freire e no Mooca Plaza Shopping, ambas na capital paulista.
(*) Crédito da imagem no topo: Reprodução site Granado
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