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Hasbro leva seus jogos para as telonas

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Hasbro leva seus jogos para as telonas

Estratégia é transformar jogos de tabuleiro tradicionais em franquias de cinema para revitalizar a imagem das marcas


16 de maio de 2012 - 10h00

Transformar jogos de tabuleiro em franquias de cinema é a estratégia que a americana Hasbro, segunda maior fabricante de brinquedos do mundo em receita, atrás apenas da Mattel, deve fortalecer nos próximos anos para tornar marcas tradicionais, como o “Monopoly”, tão conhecidas das crianças quanto pelos seus pais. A investida, que deve ter Ridley Scott no comando, é acompanhada por outras iniciativas hollywoodianas, como "Battleship – Batalha dos Mares", da Universal Pictures. Inspirado no jogo batalha naval, existente há 69 anos, a produção tem estreia marcada para o próximo dia 18 de maio.

A inventora de clássicos, como "Mr. Potato Head" e "Meu Querido Pônei", começou a estratégia de revitalização das suas marcas em 2001, quando reestruturou a companhia em quatro principais áreas: inovação de brinquedos e jogos, games digitais, entretenimento e licenciamentos. Um dos maiores sucessos foi a trilogia de "Transformers", que gerou uma receita bruta mundial de mais de US$ 3 bilhões e uma receita de US$ 1,6 bilhão na comercialização de produtos para a empresa.

A próxima iniciativa dever ser uma versão cinematográfica de "Candy Land", com Adam Sandler. Segundo a reportagem da Bloomberg Businessweek, o game de estratégia militar Risk, além de Ouija e Clue também podem estar a caminho das telonas. A Hasbro deve reforçar também seus investimentos para oferecer jogos gratuitos pelo Facebook e versões digitais por meio da App Store da Apple.

Resultados
As vendas internacionais e os brinquedos voltados para meninos foram os principais responsáveis pela elevação dos resultados da Hasbro entre os meses de julho e setembro de 2011. O lucro líquido da múlti cresceu 10%, alcançando o valor de US$ 171 milhões, ante os US$ 155,2 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. Já as vendas totalizaram US$ 1,38 bilhão, acréscimo de 5% e o ganho diluído por ação saltou de US$ 1,09 para US$ 1,27. As vendas internacionais tiveram alta de 23%, o que equivale a US$ 563,3 milhões. O crescimento da área de brinquedos para meninos foi de 15%, enquanto os artigos direcionados para meninas caíram 4% no período analisado.

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