IA no marketing: uma ferramenta estratégica em crescimento
Com 48% dos CMOs priorizando a IA, tecnologia se consolida como chave para decisões estratégicas e otimização de custos
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Valeria Contado
14 de outubro de 2024 - 6h00
Tecnologia é vista como apoio estratégico e operacional (Crédito: SinghaStudio-shutterstock-roblox)
A inteligência artificial (IA), embora ainda em desenvolvimento, já ocupa um lugar central no desejo de muitos profissionais, especialmente no marketing. Grandes empresas de tecnologia estão em uma corrida para tornar o acesso a essas ferramentas mais democrático, auxiliando em diversas áreas como criação, pesquisa, organização e produção de insights.
Uma pesquisa recente da Data-Makers, que entrevistou 106 chief marketing officers (CMOs) brasileiros, revelou um panorama interessante sobre a adoção da IA nesse setor. De acordo com o levantamento, 83% dos profissionais afirmaram que já utilizam ferramentas de IA no cotidiano. Além disso, para 48% deles, a implementação dessa tecnologia é uma prioridade em suas áreas de atuação.
Fabrício Fudissaku, CEO da Data-Makers, destaca a pressão sobre os executivos de marketing para adotarem a IA, principalmente devido ao potencial de redução de custos e aos avanços proporcionados pela tecnologia. “Todo executivo de marketing, e até de outras áreas, está pressionado a utilizar IA, principalmente para redução de custos e pelo salto que a tecnologia pode proporcionar na prática”, explica.
Os dados da pesquisa corroboram essa percepção: 31% dos respondentes utilizam a IA como suporte na tomada de decisões estratégicas, enquanto 23% apontam a otimização de custos como a principal motivação para sua adoção. Outros benefícios identificados incluem aprofundamento no conhecimento do consumidor (11%), mitigação de riscos (10%), eficiência operacional (9%) e desenvolvimento de novos produtos (8%).
Apesar do entusiasmo em torno da IA, os profissionais de marketing ainda consideram que há um caminho a percorrer até a maturidade plena no uso dessas ferramentas. A pesquisa aponta que 57% dos profissionais se consideram no nível básico de maturidade em relação ao uso da IA, e apenas 11% se dizem em estágio avançado.
Fudissaku reforça a necessidade de acelerar o aprendizado e a capacitação no uso da IA: “Quando olhamos para o conhecimento profundo, apenas 20% dos profissionais afirmam ter domínio. Eles precisam se capacitar e reconhecer a urgência disso. Temos parceiros da área acadêmica que também estão buscando qualificação.”
A chegada da IA está mudando o cenário de formação de talentos no mercado, segundo o CEO da Data-Makers. “O grande ganho será a demanda por uma visão analítica, algo que a IA ainda não faz totalmente. A capacidade de gerar insights mais profundos sobre o comportamento do consumidor vai se tornar uma habilidade cada vez mais valiosa”, conclui Fudissaku.
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