Iniciativa da 99 reúne companhias para democratizar carros elétricos
Aliança envolve nomes como CAOA Cherry, Ipiranga e Unidas; metas envolvem elevar participação dos veículos em vendas e criar estações de carregamento
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A nova era da sustentabilidade pede por energias mais limpas, e os carros elétricos estão na pauta de muitas empresas quando o assunto é mobilidade limpa. Para fomentar o segmento, a 99 propôs uma aliança entre diversas empresas a fim de impulsionar a produção, adoção e infraestrutura para veículos sustentáveis e, assim, contribuir para o desenvolvimento do futuro do transporte urbano tornando as cidades mais verdes e seguras.
A Aliança pela Mobilidade Sustentável já reúne sete companhias: CAOA Cherry, Ipiranga, Movida, Raízen, Tupinambá Energia, Unidas e Zletric. A missão é sustentada por dois objetivos de de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, que são garantir o acesso a fontes de energia limpas e acessíveis e tornar cidades e comunidades mais inclusivas e sustentáveis.
Um dos principais objetivos é fazer com que não só carros, mas veículos elétricos como um todo, sejam acessíveis aos motoristas parceiros da 99. Os players selecionados para participar da aliança miram reunir setores de abastecimento, manufatura, locação e transporte por aplicativo para, segundo a empresa, combinar especialidades de diferentes mercados e alavancar o desenvolvimento de todo o ecossistema. Mais parceiros deverão ser incluídos nesse grupo ao longo do tempo.
Para alcançar a meta, as empresas envolvidas se comprometem em aumentar a participação de elétricos para 10% das vendas até 2025 (hoje em 2%), elevar de 1.500 para 10 mil a quantidade de pontos de carregamento, além de contribuir para que os veículos do tipo sejam 100% da frota do app até 2030. Além disso, a 99 pretende chegar à emissão zero de carbono em um prazo de menos de 10 anos.
A iniciativa foi construída por meio do centro de inovações da 99, o DriverLAB, que visa focar 100% nos motoristas parceiros. Para que as ideias sejam colocadas em prática, serão desembolsados R$250 milhões nos próximos 3 anos, sendo R$100 milhões em 2022.
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