KPMG analisa saída do home office e sua produtividade
Quanto maior a adaptação ao home office maior a disposição de voltar aos escritórios só em 2021; para 47%, produtividade não se alterou
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Meio & Mensagem
29 de setembro de 2020 - 6h00
Para a maioria (27%) das empresas da região Sudeste ouvidas pela consultoria KPMG, na segunda edição da “Pesquisa nacional: como será o retorno aos escritórios” a volta das equipes ao trabalho nos escritórios só ocorrerá ano que vem. Outros 23% dos empresários ouvidos devem fazer isso entre outubro e novembro, enquanto 19% voltam em setembro, 9,8% o fizeram em agosto e 11% já tinham voltado.
Segundo André Coutinho, sócio-líder de clientes e mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul, quanto maior a adaptação ao trabalho remoto maior a decisão de voltar ao escritório somente em 2021.
A pesquisa também analisou a percepção sobre a produtividade do trabalho remoto e revela que para quase a metade (47%) dos empresários, o rendimento se manteve igual ao período anterior à pandemia. Para 24%, houve um aumento de até 20%, e para 14% dos entrevistados a produtividade diminuiu em até 20%.
O estudo, feito em agosto, contou com 1.124 entrevistados de empresas com operação no Brasil, sendo a maioria delas – 77,5% – do Sudeste.
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