Assinar

Marcas desapontam no Facebook, mas crescem no Insta

Buscar

Marcas desapontam no Facebook, mas crescem no Insta

Buscar
Publicidade
Marketing

Marcas desapontam no Facebook, mas crescem no Insta

Relatório do núcleo de mídias sociais da FAAP com a Socialbakers trouxe dados sobre a interação das marcas no último trimestre


28 de abril de 2017 - 11h24

Embora tenham em média três milhões de seguidores no Facebook, marcas têm deixado a desejar quando o assunto é o tempo de resposta. O retorno aos usuários está muito demorado, em média, 20 horas para a resposta, de acordo com a análise trimestral #MS360FAAP, feita pelo Núcleo de inovação em Mídia Digital (NiMD) da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), em parceria com a Socialbakers. Mesmo as marcas de e-commerce têm demorado a atender as solicitações dos consumidores na rede, com um tempo médio de resposta de 11 horas. 

O estudo refere-se aos meses de janeiro, fevereiro e março deste ano, e mensura o comportamento das 100 maiores marcas brasileiras (em volume de interações) presentes no Facebook, Instagram, Twitter e YouTube.  No trimestre anterior, de outubro a dezembro de 2016, o tempo médio de resposta das marcas no Facebook era de apenas 2 horas e 44 minutos, o que denota um aumento expressivo no tempo de resposta. 

Para especialistas, o tempo de resposta é desproporcional ao interesse do consumidor pelo Facebook. Para o professor Eric Messa, coordenador geral do NiMD, o descompasso no atendimento pode ser explicado pela inatividade natural após datas como Carnaval e Black Friday. “É possível entender que tenha havido uma redução de investimento no atendimento, passado o período intenso de vendas com o Black Friday e o Natal, mas demorar tanto para responder, via uma rede social importante, é realmente exagero e sinaliza um descompromisso com o consumidor. O período de recesso escolar e a inação natural entre o Natal e o Carnaval podem ser outra explicação”, diz.

 Já o YouTube é um ponto de contato cada vez mais forte entre marcas e consumidores. Em janeiro de 2016, cerca de 36 mil usuários estavam inscritos em canais de marcas. No mesmo período de 2017, este número chegou a quase 85 mil inscritos. A média de visualizações por vídeo também cresceu 27% entre o último semestre do ano passado e o primeiro de 2017. Ao final do primeiro trimestre, a média constatada foi de 409 mil visualizações por vídeo.

O atendimento demorado via Facebook pode ter desgastado a relação com o consumidor, mas o Instagram, também sob o guarda-chuva de Mark Zuckerberg, foi mais bem sucedido. Entre o primeiro trimestre de 2016 e o primeiro trimestre de 2017, a média de seguidores das 100 principais marcas subiu de 393 mil para 808 mil.  Quanto à estratégia na rede social, 37% das marcas utiliza apenas uma ou duas hashtags em suas postagens.

O Twitter também segue relativamente enfraquecido, onde as marcas tem uma média de 293 mil seguidores e o tempo de resposta ao consumidor é de cerca de 8 horas.

O infográfico sobre o estudo pode ser acessado neste link.

 

 

 

 

 

 

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Tigre transforma tubos e conexões em peças de design

    Tigre transforma tubos e conexões em peças de design

    Marca promove collab com o estúdio Fahrer, que desenvolve mesas, cadeiras e outros itens produzidos com suas peças

  • Mari Maria e Burger King: a estratégia por trás da collab

    Mari Maria e Burger King: a estratégia por trás da collab

    Empresária visa explorar experiências sensoriais para se conectar com o público e entrar no mercado global