Marcas devem olhar para geração X e boomers no mobile
Estudo aponta que pessoas nascidas a partir de 1960 são mais suscetíveis a comprar a partir de anúncios
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Thaís Monteiro
23 de outubro de 2017 - 11h47
Um estudo da Mobile Marketing Association realizado pela Kantar Millward Brown e Netquest mapeou o comportamento dos brasileiros no consumo de mobile. Por meio de 804 entrevistas feitas por um questionários online entre 14 e 21 de agosto, a pesquisa indicou que o consumo de publicidade e compras feitas através do aparelho aumentam conforme a idade e encontram sucesso a partir da geração X, que compreende pessoas nascidas entre 1960 e 1980.
Do total de brasileiros entre 14 a 55 anos que possuem aparelho celular ou tablet com internet, 48% está na classe B e 50% se encontra na região sudeste do País. A totalidade dos entrevistados que possuem um smartphone, o notebook e o tablet estão concentrados nas mãos da geração X e os boomers. Em sistema, o Android ganha do iOS e do Windows.
A grande maioria dos entrevistados dizem usar o mobile em casa – 94% deles – seguido pelo trabalho, que detém preferência de 60%. Este ano, a média de tempo gasto no uso do mobile aumentou em 6%, de 3hs e 14min para 3hs e 34 min. Entre os millennials, o aumento foi maior, de 17%. “Hoje, o mobile é a extensão do corpo de uma pessoa, está com ela durante o tempo todo”, declara Fabiano Lobo, diretor do MMA no Brasil.
O estudo ainda mostra que, entre televisão, rádio, revista, jornal, e out-of-home, a internet se mostra o meio mais indispensável entre todas as gerações. Isso se dá porque os entrevistados usam seu device para conversar, acessar as redes sociais e navegar na internet todos os dias da semana. A compra online acontece apenas um dia por semana, em média.
“Se você for parar para pensar, todas as marcas querem conquistar o millennial, que usa todos os apps, mas quem tem poder de compra e carrega a internet nas costas são os boomers (+50 anos). Eles tem muito mais dinheiro”, afirma Fabiano Lobo, diretor do MMA no Brasil
Dentro de todos esses dados, o insight que o estudo traz é a validade que a geração X e os boomers têm para a as marcas que anseiam por anunciar em mobile. São elas que mais compram produtos através de anúncios nos devices. “Se você for parar para pensar, todas as marcas querem conquistar o millennial, que usa todos os apps, mas quem tem poder de compra e carrega a internet nas costas são os boomers (+50 anos). Eles tem muito mais dinheiro”, afirma o executivo. Em 2016, 32% da pessoas afirmavam que não clicavam em propagandas. Este ano a pesquisa notou um aumento desse indicador em seis pontos percentuais. E cresce a relevância dos anúncios feitos com cobrança de dados. Apesar de apenas 22% dos entrevistados cederem dados, destes, 79% avaliam a campanha com base nos dados como boa ou excelente. Americanas, Mercado livre e Netshoes lideram o ranking dos e-commerces dos quais o público mais compra.
Mesmo que a preferência por local online de compra continue sendo o site da marca, Lobo defende que os aplicativos mostram um curioso comportamento do consumidor e uma oportunidade para os anunciantes. Os entrevistados tem, em média, até 10 aplicativos em seus devices mobile e usam oito deles. Segundo a pesquisa, o download é grande, mas os usuários descartam os apps assim que atingem seu objetivo com eles. “Os aplicativos que usamos de fato são aqueles que resolvem problemas cotidianos e esse fator é importante para as empresas saberem a finalidade desses oito e como ativar o público-alvo”, avalia.Para o executivo da MMA, um dos exemplos de aplicativo em que se deve investir mais é o Whats App, que, conforme aponta o estudo, é mais utilizado do que o Facebook e o SMS. “Mobile tem uma característica de proporcionar uma relação instantânea entre pessoas e aplicativos como o Whats App e similares são exemplos de uma tendência pear to pear que deve ser explorada”, diz. Ainda assim, o diretor destaca a importância do contexto nessa investida. “O desafio maior, que é o mesmo do ano passado, é a pertinência e o contexto daquela mensagem. Se o consumidor está no Uber, você sabe que ele está no carro e se deslocando e quando está no Netflix, está relaxado. Estudar esse comportamento e a forma de abordar o consumidor nessa situação deve ser estudado”, diz.
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