Mercado de games carece de grandes marcas
A E3, maior feira de jogos do mundo, serve como vitrine para empresas interessadas em aproximação com os gamers
A E3, maior feira de jogos do mundo, serve como vitrine para empresas interessadas em aproximação com os gamers
Luiz Gustavo Pacete
13 de junho de 2017 - 10h10
Começa oficialmente nesta terça-feira, 13, e vai até o dia 15, a Electronic Entertainment Expo, mais conhecida como E3. Realizada em Los Angeles, na Califórnia, a E3 é a maior feira de games do mundo. O evento representa uma indústria que cresce de forma exponencial e é cada vez mais considerada pelas marcas. De acordo com dados do instituto SuperData, o mercado mundial de games movimentou US$ 65 bilhões em 2016. Deste montante, os jogos online, ou eSports, são responsáveis por mais de 15% e devem movimentar US$ 13 bilhões em 2017.
Segundo a PWC, só no Brasil, os games movimentaram US$ 1,6 bilhão, em 2016. O País já deve ultrapassar o México este ano e alcançar a liderança do mercado na América Latina. “Trata-se do maior evento do mundo sobre o tema, onde as grandes novidades são apresentadas. Neste ano a E3 foi aberta ao público (cerca de 15 mil visitantes esperados) pela primeira vez e todos os ingressos foram vendidos, mostrando sua força. Redes sociais como Twitch e YouTube ampliaram ainda mais o interesse pelo evento”, diz Rodrigo Dias, community manager da Gameloft Brasil.
O mundo do eSports de olho no Brasil
Felipe Barreto, COO da Casa Digital, explica que o mercado de games carece do apoio de grandes marcas. “É uma oportunidade para aquelas que querem se relacionar com gamers. Hoje, o mercado de games é ocupado por marcas endêmicas, de tecnologia, mas as grandes marcas de consumo ainda encontram dificuldade em transitar neste meio. Existe aqui uma grande oportunidade, mas desde que elas trabalhem com cuidado porque os gamers são exigentes e buscam parcerias de longo prazo”, diz Barreto.
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