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Mercedes pinta carros da F1 de preto em combate ao racismo

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Mercedes pinta carros da F1 de preto em combate ao racismo

Pintura estreia no GP da Áustria, que marca o início da temporada de 2020 da competição que foi adiada para 5 de julho devido à pandemia da Covid-19


30 de junho de 2020 - 6h00

A Mercedes, hexacampeã mundial de pilotos e construtores, participará da temporada de 2020 da Fórmula 1 com seus carros pintados de preto em combate ao racismo. Por conta da pandemia do novo coronavírus, a temporada deste ano que começaria no dia 15 de março, no GP da Austrália, foi adiada para 5 de julho, na Áustria, que também receberá a segunda prova uma semana depois, para evitar com que as equipes se desloquem muito nesse período.

Em sua conta no Twitter, a equipe afirmou que a iniciativa faz parte de um compromisso da organização de promover a diversidade e combater o racismo: “Vamos competir de preto em 2020, como um compromisso público para melhorar a diversidade de nossa equipe — e uma declaração clara de que somos contra o racismo e todas as formas de discriminação”.

https://twitter.com/MercedesAMGF1/status/1277548751171846144

O hexacampeão mundial pela equipe da Mercedes, Lewis Hamilton, vem se posicionando ativamente acerca das discussões contra o racismo. Após o assassinato de George Floyd por um policial branco, em Minneapolis, Estados Unidos, o piloto negro cobrou uma postura clara da Fórmula 1 e dos outros pilotos da competição contra o racismo. Além disso, Hamilton participou pessoalmente dos protestos contra a discriminação em Londres. Em sua conta do Twitter ele escreveu: “Hoje fui ao Hyde Park para um protesto pacífico e fiquei muito orgulhoso de ver pessoalmente tantas pessoas de todas as raças e origens apoiando esse movimento. Foi realmente emocionante. Sinto-me extremamente positivo com a mudança, mas não podemos parar agora”. 

https://twitter.com/LewisHamilton/status/1274779881155571712

Com tudo isso, Hamilton foi nomeado líder do movimento “We race as one” (“Corremos como um só”, em português) da Fórmula 1 para promover a diversidade no esporte. Na última semana, o piloto usou suas redes sociais para rebater as declarações de Bernie Ecclestone, ex-presidente e CEO da F1, para a CNN EUA de que “muitas vezes os negros eram mais racistas do que os brancos”.

**Crédito da imagem no topo: Reprodução 

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