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Marketing

Mês do Orgulho LGBTQIAP+: posicionamentos além do discurso

Além de campanhas publicitárias, marcas investem em ações para apresentar resultados concretos para a causa


21 de junho de 2022 - 17h22

Converse decidiu apoiar três coletivos LGBTQIAP+ nas áreas de música, dança e futebol (Crédito: Pedro Pinho/Divulgação)

Com a chegada de junho, Mês do Orgulho LGBTQIAP+, mundialmente reconhecido pela luta em prol da diversidade e pelo fim do preconceito, é comum o aumento do número de campanhas relacionadas ao tema. Porém, muito além de publicidade, o período reforça a necessidade de ações concretas por parte das marcas em apoio à causa.

Meio & Mensagem elenca, a seguir, iniciativas de impacto social lançadas por empresas neste ano:

Converse foca em coletivos

A Converse anunciou a ação “Found Family” (ou família escolhida, em tradução livre) em que investe em três coletivos LGBTQIAP+ brasileiros: Quebrada Queer (rap), o Baile de Vogue Pajuball (dança) e o Ligay (futebol). A marca conta em vídeo as histórias dos grupos, além de apoiar atividades ao longo do ano.

Além disso, a equipe global da Converse escolheu a Casa Chama, espaço de articulação política e cultural voltado para a afirmação da existência de corpos transvestigêneres, para receber parte dos lucros das vendas, sendo a primeira instituição brasileira a receber o giveback.

Nivea arrecada fundos e repassa lucros de dois produtos (Crédito: Divulgação)

Nivea se une à ABLGT

Neste mês, a Nivea anunciou a parceria com a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT), com quem retoma o Projeto Somos, grupo de afirmação homossexual em defesa dos direitos LGBTQIAP+, criado em 1978 no Brasil.

Com a ABGLT, a marca quer ampliar a iniciativa de impacto social “Orgulho na Pele”, com foco em arrecadação de fundos e repasse de 100% dos lucros pela venda de dois produtos da edição limitada Orgulho. Os valores serão destinados a instituições e ONGs de impacto na comunidade.

Levi’s destaca ativistas

A campanha global da Levi´s neste mês destaca o legado de ativistas da cidade norte-americana São Francisco, onde a marca foi fundada por meio de uma coleção especial lançada no mundo todo com o nome “Pride”.

Parte dos lucros das vendas das peças será revertido para a instituição OutRight Action Internacional, que trabalha em sete regiões do mundo na área de direitos humanos em relação à comunidade LGBTQIAP+.

FreeCô combate comentários LGBTfóbicos

Para combater o preconceito, a FreeCô promove a ação “Limpando a LGBTfobia”, que consiste em uma varredura de comentários homofóbicos nas redes sociais. As expressões serão impressas em rolos de papel higiênico, que serão distribuídos para anônimos e famosos, na tentativa de associar o conteúdo ao lixo.

Além disso, a marca também anunciou que será uma das patrocinadoras do Prêmio Biscoito, evento com foco em promover a visibilidade e o reconhecimento de artistas e personalidades da comunidade LGBTQIA+, cuja cerimônia está marcada para o dia 26 deste mês.

SumUp lança ação com foco em pessoas trans

A SumUp, empresa de serviços financeiros, lançou a ação “Meu nome, meu orgulho” voltada para microempreendedores trans. A fintech dará orientações aos clientes quanto à retificação de nome e gênero e custeará as despesas do processo.

A iniciativa é fruto de uma parceria com a ONG Casa Neon Cunha, que atua na prestação de serviços de acolhimento à população LGBTQIAP+. A própria organização vai auxiliar nas informações e na captação de documentos. Além disso, os clientes da SumUp podem entrar em contato pelo site da empresa.

Beats fomenta shows de artistas trans

A marca Beats anunciou o lançamento de um projeto que vai custear o cachê de artistas travestis, trans binárias e não binárias em casas de shows de vários lugares do Brasil. O Palco Beats, como foi chamada a iniciativa, tem parceria com a Consultoria Diversity BBox e com o instituto SSex BBox, que são os responsáveis pela curadoria dos participantes.

Na prática, a marca vai selecionar locais que demonstrarem interesse em receber artistas trans em seus eventos e os próprios artistas, que devem pelo menos 25 anos. Os links para inscrição já estão disponíveis no perfil oficial da empresa no Instagram.

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