Natura Musical 2022 investe R$ 5,5 milhões em 33 projetos
Iniciativa une música e consciência coletiva, com destaque aos povos originários e à sustentabilidade
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Roseani Rocha
31 de janeiro de 2022 - 6h00
Nesta segunda-feira, 31, a Natura revela ao público os projetos que serão patrocinados pela plataforma Natura Musical neste ano. Em 2022, serão patrocinados 19 artistas e 14 coletivos numa curadoria que enfatizou a diversidade de gêneros musicais (samba, pagode, hip-hop, música de tambor) e linguagens artísticas, assim como temáticas em sintonia com valores caros à Natura, especialmente sustentabilidade e emergência climática.
O investimento total é de R$ 5,5 milhões, sendo R$ 1,5 milhão para projetos de todo o Brasil e região Amazônica (no Edital Nacional); R$ 1 milhão para Minas Gerais; R$ 1 milhão para a Bahia; R$ 1 milhão para o Pará; e R$ 1 milhão para o Rio Grande do Sul (nestes casos com apoio de leis de incentivo à cultura destes estados).
Ao privilegiar ano após ano nos editais critérios e diretrizes de impactos sociocultural e econômico positivos, a Natura afirma ter passado a receber mais inscrições de projetos da Amazônia, por exemplo, e, assim, poder atuar no “desenvolvimento artístico de grupos historicamente sub-representados” – 20% da verba do Edital Nacional serão voltados a projetos da região; serão quatro projetos locais, além dos selecionados no edital Pará.
Na entrevista a seguir, Fernanda Paiva head of global cultural branding, explica por que este está sendo considerado o resultado mais plural em 17 anos de edital e fala, ainda, sobre os desafios do setor cultural e de eventos com a pandemia. Ao final, confira a relação completa de projetos/artistas selecionados pelo Natura Musical 2022.
Meio & Mensagem – A Natura afirma que este é “o resultado mais plural em 17 anos de Edital, fomentando artistas indígenas e periféricos, que estão fora do eixo Rio/SP”, mas uma vez que pluralidade de certa forma sempre esteve na agenda da companhia, na prática, o que levou a esse “recorde” (houve mudança em critérios ou no corpo de curadores, por exemplo)?
Fernanda Paiva – De fato, a pluralidade sempre foi um direcionador das nossas escolhas. O edital já vinha fazendo esse movimento e tivemos, em outras edições, artistas muito emblemáticos em seus discursos conectados à diversidade e à inclusão. A cada ano renovamos nossos critérios e categorias para deixar as nossas escolhas mais intencionais. Em cada novo edital, também formamos uma nova equipe curatorial. Essa mudança traz também novos olhares e interpretações para esse convite de buscar a música que promove o “bem estar bem”. Uma das provocações que fizemos neste Edital foi buscar a música que promova bem-estar individual e coletivo ao ecoar um futuro mais sustentável, inclusivo e plural. A partir desse estímulo, a discussão que mais chamou a nossa atenção, dentro da curadoria, foi a preocupação em valorizar projetos com uma perspectiva emancipatória. Isso quer dizer ir além de selecionar artistas de grupos sub-representados ou dar visibilidade a eles. O resultado deste ano reflete uma escolha da curadoria por conciliar o frescor e excelência da produção artística, com um olhar mais estrutural nos projetos que refletem os compromissos com as causas para além dos palcos, mas também em sua concepção artística e criativa, em sua execução e nas experiências que chegarão ao público. Para exemplificar esse recorde, vale destacar que pela primeira vez temos projetos representativos de povos indígenas do Norte ao Sul do país, como As Águas são nossas irmãs (RS) e Festival Kariwa Bacana (AM).
M&M – Ainda estamos na pandemia, e num momento em que a classe artística se animava para uma retomada, mas a Covid ameaça os eventos novamente. Como você acredita que será 2022 para os eventos culturais e a música em especial, neste cenário?
Fernanda – Ainda será um ano de muitos cuidados e adaptações. Vejo que o setor está bastante fragilizado, mas também muito comprometido em retomar as atividades com responsabilidade e muito atento às mudanças de cenário. Agora, com a retomada, é fundamental engajar e compartilhar essa responsabilidade com o público, construindo esse senso de comunidade e cuidado com o próximo nos shows e festivais. Acho que o caminho é esse movimento que artistas e casas de show têm feito, de buscar uma retomada dentro das possibilidades, reforçando a importância da vacinação, do respeito aos protocolos e da responsabilidade ao frequentar os espaços.
M&M – Considerando o escopo de ação global da Natura agora, vocês já têm feito programas semelhantes em outros países? Ou têm planos nesse sentido?
Fernanda – Sem dúvida, valorizar a cultura é algo que está presente na essência da marca Natura e que tem um potencial para viajar para outros países. Globalmente, estamos em estágios diversos de construção de marca e, por enquanto, estamos trabalhando com algumas oportunidades que começaram a surgir, mas que apontam um percurso de expansão da nossa estratégia de música, prioritariamente na América Latina. Em 2021, promovemos um feat entre a Duda Beat e a cantora colombiana Li Saumet, do BombaEstereo, para a gravação da música Ombrim (de Marina Sena). Este ano, a marca estará no Lollapalooza da Argentina e do Chile, fazendo novamente o convite “e se a gente se juntasse pelo mundo como se junta pela música?”, como fizemos em 2019 no Rock in Rio. Investir em cultura e em música é um dos caminhos para a construção da nossa marca.
M&M – Como já faz um tempo que você está à frente da plataforma Natura Musical, o que o programa representou no passado e representa hoje para a Natura?
Fernanda – Natura Musical tem acompanhado a evolução da estratégia da marca. Estamos completando 17 anos da plataforma, que nasceu para ser mais uma expressão da nossa essência — o bem estar bem — a partir de uma linguagem de conexão emocional e universal. Com o passar dos anos e os novos desafios da marca, fomos agregando novas camadas conceituais e também novas entregas para além do fomento a artistas e projetos, como a Casa Natura Musical, as parcerias com festivais, projetos de conteúdo e, mais recentemente, a criação de projetos especiais, como a música desenvolvida em parceria pelo Emicida com a Ivete Sangalo, a partir dos sonhos das nossas consultoras. Vemos a música e a cultura como um campo de experimentação muito rico para os nossos conceitos e para a nossa visão de impacto positivo ao mesmo tempo que também se torna um radar de inovação permanente que renova nossos olhares, nos traz novos repertórios e redes que retroalimentam a nossa estratégia.
M&M – Qual a importância do apoio do setor privado à cultura, neste momento em que até as leis de incentivo parecem andar sendo meio deturpadas (ou haver tentativas disso)?
Fernanda – A cultura deve ser entendida como um campo fértil de construção de valor para as marcas, ao propor expansão de sua atuação mais central e gerar um forte vínculo emocional com seus públicos, de identificação, pertencimento e senso de comunidade. Isso traz impacto na reputação e força de marca, assim como insights fundamentais para alavancar a própria inovação, o que traz potência de revitalização da marca e seus negócios. Para além desse retorno direto, a cultura traz também um impacto de desenvolvimento econômico (a partir dos investimentos no setor) que favorece um contexto social mais amplo, cumprindo também compromissos importantes de sustentabilidade das marcas, que são fundamentais para a construção de futuros mais desejáveis.
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Conheça, abaixo, a lista completa de projetos/artistas selecionados.
NACIONAL
III Mostra Pankararu de Música (PE)
Iniciativa do povo Pankararu, realiza capacitação profissional, shows e imersão artística na Aldeia Bem Querer de Cima, em Pernambuco.
Amazônia Negra (RO)
Em Amazônia Negra, a fotógrafa, cantora e compositora Marcela Bonfim, narra seu encontro com as águas dos rios Madeira, Guaporé e Pacaás. Com oito canções, o álbum traduz aspectos que marcam a musicalidade das estórias, memórias, legados e sentidos atravessados pela artista na busca de suas origens, aos poucos encaixadas em métricas e composições da Amazônia enegrecida.
Billy Saga (SP)
O artista paulistano Billy Saga, que já soma uma trajetória de duas décadas de dedicação ao rap e ao ativismo social, lança Ambigrama, álbum inédito composto por oito canções.
Elisa Maia (AM)
A música autoral no Amazonas é a tônica do trabalho da cantora e compositora Elisa Maia. Em seu novo álbum a artista reúne parcerias e propõe vivência de criação com a cantora Karen Francis e o rapper Ian Lecter. Elisa também lança a documentação do processo criativo em conteúdos audiovisuais.
Favela Talks (DF)
Desdobramento do festival Favela Sounds, Favela Talks é o primeiro ambiente de mercado voltado exclusivamente à música de periferia a ser realizado no país. Reúne artistas, startups, agentes e empresários criativos de comunidades do Distrito Federal e do Brasil para quatro dias de atividades voltadas ao fortalecimento dos mercados culturais das periferias.
Festival de Música Kariwa Bacana (AM)
O festival de música, que acontece em Manaus, promove encontros entre a produção musical indígena contemporânea e o trabalho de artistas nascidos na Amazônia urbana. A programação do festival conta com shows e rodas de conversas com nomes como João Paulo Barreto, Ângela Mendes e Uýra Sodoma.
Jup do Bairro (SP)
A multiartista Jup do Bairro lança o longa-metragem musical JUÍZO FINAL. Cruzando teorias de Freud até Sidarta Ribeiro, o filme é a realização de um sonho compartilhado enquanto ferramenta para se desenhar futuros. O repertório pensado para a trilha sonora desta produção será totalmente inédito e a artista prevê participações especiais ao longo de toda a obra.
Kaê Guajajara (RJ)
Kwarahy Tazyr é o álbum que conta a trajetória de Kaê Guajajara, artista indígena não-binária. Durante a turnê de lançamento do disco, a cantora promoverá a captação de imagens para um documentário chamado Vivências Invisíveis: autoestima para além das margens.
Labverde (AM)
Por meio de residências artísticas, o LABVERDE expande os limites da música local, aliando a bioacústica, o field recording, a cultura oral e os cânticos ancestrais, para a construção de uma nova paisagem sonora para a Amazônia. O projeto se propõe a realizar intercâmbios e colaborações entre artistas e fomentar a troca entre profissionais da Região Amazônica, apoiando discussões que refletem o contexto ambiental, social e político da Amazônia hoje.
MINAS GERAIS
Casa Sonora
É uma realização do Festival Sonora, rede nascida a partir de uma iniciativa da compositora Deh Muss. É um espaço com foco no desenvolvimento e potencialização de conexões entre mulheres que atuam no mercado da música. Localizada em Belo Horizonte, onde a rede nasceu, a Casa Sonora promoverá uma residência artística, palestras, atividades de formação e shows.
Djalma Ramalho
O ator, poeta, artesão e performer mineiro, Djalma Ramalho, lançará o álbum audiovisual KUPARÁ, que tem como premissa garantir a renovação, a preservação e a difusão de saberes e práticas tradicionais do Vale do Jequitinhonha. As canções que integram a obra mesclam cantos e ritmos tradicionais do povo Aranã à letras autorais e ritmos eletrônicos futuristas.
Maíra Baldaia
Multi-instrumentista, cantora e atriz, a mineira Maíra Baldaia lança Obí (do Yorubá, significa mulher ou fêmea), álbum pautado em um recorte dual acerca da mulher contemporânea que carrega ancestralidade em sua essência. O disco conta com participações de nomes como Marissol Mwaba, Marina Sena e Djonga.
Sérgio Pererê
Ao longo de sua trajetória, Sérgio Pererê construiu um elo entre a música tradicional africana, ao misturar ritmos como o catopês, as marujadas e moçambique ao swingue do jazz, blues e do soul. O cantor e multi-instrumentista mineiro lançará um disco de canções inéditas e um mini-documentário que acompanha a criação das faixas.
Tavinho Leoni
Com apenas 18 anos e uma longa trajetória, o belo-horizontino Tavinho Leoni é representante da nova geração do samba mineiro. O multi-instrumentista, que se inspira em nomes como Arlindo Cruz, Fundo de Quintal, Sorriso Maroto, Aline Calixto, planeja o lançamento do primeiro álbum.
Trem Tan Tan apresenta: Trem Negreiro
O grupo musical Trem Tan Tan tem mais de duas décadas de trajetória artística. É formado por um coletivo de compositores portadores de sofrimento psíquico e propõe a inserção social, o resgate da cidadania de pessoas com sofrimento psíquico e o tratamento antimanicomial. O coletivo, com a liderança de Babilak Bah, fará a gravação do álbum Trem Negreiro, com dez canções autorais, além de oficinas musicais e videoclipes.
PARÁ
Azuliteral
Cantora e compositora, Azuliteral trabalha no álbum autoral Nossas Tramas. O ponto de partida do disco é inspirado na coletânea Trama das Águas, obra que reúne o trabalho de 57 mulheres paraenses (nascidas e/ou criadas em território paraense) de diversas identidades sexuais e étnicas, materializadas em contos, poesias, ilustrações e fotografias. As histórias serão transformadas em músicas e videoclipes.
Daniel ADR
Considerado um prodígio na cena do rap paraense, Daniel ADR começou a rimar ainda na escola e, em 2014, foi considerado o melhor MC do Pará pelo Duelo Estadual de MC’s. Além da música, Daniel também é beatmaker e produtor cultural, atuando como organizador da Batalha de São Braz. O artista prepara um novo disco de inéditas, Black Christ, que retrata a vivência do rapper, um jovem negro, gago e bissexual.
Elas No Comando
Com o propósito de dar mais visibilidade e conectar as mulheres que atuam no mercado da economia criativa, Elas no Comando reúne profissionais de diferentes áreas culturais em sete dias de eventos online e presenciais. A programação inclui rodas de conversas, pocket shows, curadoria e exibição de videoclipes e oficinas formativas.
Flor de Mururé
Flor de Mururé é cantor, compositor, multi-instrumentista e umbandista transgênero amazônida. Em 2019, o artista lançou seu EP de estreia, Eu Sou Flor. Agora, trabalha na concepção do primeiro álbum de estúdio e um curta-metragem que registra o processo criativo do artista.
Festival Lambateria
Com a proposta de apresentar os diferentes gêneros musicais do norte do Brasil, o Festival Lambateria reúne em Belém a cultura latino-amazônica com uma programação repleta de cultura paraense em pleno mês de outubro. Tem danças e comidas típicas do Pará, além de oficinas de capacitação para o mercado da música. Em 2022, os shows do Festival ganham um produto audiovisual com os melhores momentos e alguns dos artistas participantes gravam uma coletânea com cinco canções inéditas.
Raidol
Cantor e compositor, o artista Raidol é considerado um dos representantes da nova cena da música pop amazônida. Com três EPs lançados, Raidol planeja o lançamento de Mandinga, seu primeiro disco de estúdio.
BAHIA
Casa do Hip-Hop Bahia
A Casa do Hip-Hop é um espaço de referência sócio-cultural e articulação estratégica da cultura hip-hop e da juventude negra do estado da Bahia. Localizada no Pelourinho, é um polo de formação e produção que trabalha com arte-educação, empreendedorismo e inovação, estimulando carreiras artísticas, pesquisa, aperfeiçoamento de técnicas e trabalho coletivo, com a perspectiva de contribuir com a superação das desigualdades socioculturais e raciais. A Casa do Hip-Hop realiza oficinas formativas, shows, mostras e podcast.
Cronista do Morro
Com versos retos e muito swing, a cantora e compositora Cronista do Morro é uma revelação do hip-hop/trap. A rapper soteropolitana trabalha no produção e lançamento de seu primeiro disco, que terá rimas inspiradas na sua vivência enquanto uma uma mulher preta, periférica, lésbica, que se confronta cotidianamente com a violência, precariedade e conflitos sociais.
Festival Pagode Por Elas
O Pagode Por Elas (PPE) é uma plataforma que surgiu em 2019, sendo o primeiro canal de conexão, entretenimento e informação voltado às mulheres do pagodão baiano. Após dois anos de atuação, acontece a primeira edição do Festival Pagode Por Elas, com o tema A Nova Década do Pagodão, envolvendo ações de produção, formação e promoção de mulheres cis, trans e pessoas LGBTQIA+ no pagode.
Marujos Pataxó
Festival Itinerante com shows do grupo musical Marujos Pataxó, formado por artistas da Terra Indígena Barra Velha, aldeia localizada no município baiano de Porto Seguro. O projeto ainda prevê a gravação de um disco com canções de samba indigena autorais, documentário, feira cultural e oficinas musicais.
Os Tincoãs
A obra dos Tincoãs se inscreve no compêndio de matrizes musicais afro-brasileiras, sendo reconhecida dentro e fora do país como um legado cultural do Brasil. Em 2022, Mateus Aleluia promove o lançamento do álbum inédito Os Tincoãs – Canto Coral Afrobrasileiro, gravado em 1982 no Rio de Janeiro. Com arranjos e regência dos maestros Leonardo Bruno e Armando Prazeres e participação do Coral da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos,
a obra ficou guardada durante 40 anos e chega aos ouvidos dos fãs em formato digital e vinil.
Ventura Profana
Jovem artista-travesti, negra e nordestina, Ventura Profana busca questionar os paradigmas baseados nos termos da cultura euroamericana, colonial, heterocentrada e cisnormativa dominante. Em Procure Vir Antes do Inverno, primeiro álbum visual da multiartista, Ventura Profana trata da habilidade de “não perder a fé e nunca morrer”. O trabalho tem produção musical de MV Hemp e Mahal Pita, além de participação de Mateus Aleluia.
RIO GRANDE DO SUL
As Águas São Nossas Irmãs
O álbum visual Goj tej e goj ror – As Águas São Nossas Irmãs é um trabalho do povo Kaingang, que narra o encontro das águas e terras do território indígena de mesmo nome, que se espalham pelo Sul e Sudeste do Brasil, das extensas Matas de Araucárias, aos rios Uruguai e Paraná.
Cristal
A porto-alegrense Cristal Rocha é considerada uma das revelações do hip-hop gaúcho. Aos 19 anos, a artista trabalha na concepção de seu novo álbum pautado na estética afrofuturista e com referências a black music. O lançamento do disco será acompanhado de um curta-metragem roteirizado pela artista.
Festival Rap Contra o Frio
Com o objetivo de fomentar e incentivar a cena do hip-hop do extremo sul do Rio Grande do Sul, o Festival Rap Contra o Frio promove apresentações musicais de artistas locais, oficinas de produção musical e workshop de gerenciamento de carreira na cidade de Rio Grande, localizada no extremo sul brasileiro.
Festival Cabobu – A Festa dos Tambores
O Festival, idealizado e executado pelo compositor, percussionista e agitador, mestre Giba Giba, reúne grupos de música e dança populares de Pelotas, no Rio Grande do Sul. O Cabobu mostra para a sociedade gaúcha que existe uma cultura negra rica e plural no estado, tendo o tambor de sopapo como o centro dessa iniciativa. A terceira edição do evento reunirá shows, oficinas e ações formativas.
Ianaê Régia
Ianaê Régia é performer, cantora de R&B e estudante de Música Popular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. No projeto AFROGLOW, a artista pretende fortalecer a rede de apoio afro-gaúcha, utilizando como alicerces a militância por via do autocuidado, a decolonialidade, a beleza, a finésse e a emancipação da cultura preta.
Laddy Dee
Aos 40 anos, Daiane Vieira Moraes, conhecida como Laddy Dee, lança seu primeiro álbum de estúdio. A obra é composta por uma coletânea de músicas autorais que a artista desenvolveu ao longo de 20 anos de carreira. No trabalho, ainda sem título, a rapper rima sobre temas como negritude, diversidade sexual e feminismo.
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