Natal: o que as crianças esperam da data?
Levantamento da Kids Corp indica que crianças e adolescentes estão mais otimistas quanto à festividade neste ano
Levantamento da Kids Corp indica que crianças e adolescentes estão mais otimistas quanto à festividade neste ano
O Natal é sinônimo de presentes, sobretudo para as crianças. Contudo, elas entendem que a data vai além disso. A Kids Corp, empresa de kidtech que atua em toda a América Latina, realizou um estudo em parceria com a Askids, dedicada ao estudo do segmento, para entender as tendências do feriado deste ano por parte do público kids & teen dos países da região.
A pesquisa apontou que, das mais de 2 mil crianças e adolescentes — de 3 a 18 anos de idade — ouvidas pela companhia, 69% no Brasil (de 650 entrevistados) acreditam que este Natal será melhor que o ano anterior, enquanto a média da América Latina foi de 72%. Entre os outros países analisados aparecem Argentina, Colômbia, México, Chile e Peru. Enquanto isso, mais da metade (60%) dos brasileiros entende que a data é propícia para passar um tempo com a família, contra 62% das demais nações.
Em 2020, o mesmo levantamento indicou que 26% do público-alvo brasileiro recebeu uma média de mais de 5 presentes cada, e 46% acredita que neste ano a tendência se repetirá. Em toda a América Latina, a média se mantém em três presentes por criança. O resultado da quantidade pode ser justificado pelo fato de que, segundo a Kids Corp, os pais procuraram compensar os filhos com presentes depois do longo período de confinamento.
Ainda, 5 em cada 10 crianças já sabem o que irão pedir ao Papai Noel e as categorias preferidas de produtos são: tecnológicos, brinquedos, jogos e vestuário, no geral. A Kids Corp identificou ainda que, a partir dos nove anos, os indivíduos começam a pedir dinheiro ou vales-presente — o que indica que se tornarão os decisores da compra. A faixa etária dos 3 aos 5 anos prioriza brinquedos e jogos outdoor, enquanto crianças de 6 a 12 anos pedem brinquedos e aparelhos tecnológicos e adolescentes até os 18 anos optam por roupas e também marcas tecnológicas.
Em relação a produtos, celulares, roupas e sapatos, estão no topo do ranking de desejos. Além disso, as top marcas identificadas pela pesquisa são YouTube, Apple e Nike. O grupo mantém contato com tais companhias principalmente por meio de seus devices ao acessarem diversas plataformas, entre elas sites, apps, canais do YouTube e redes sociais. Ainda, 60% dos mais de 2 mil entrevistados passam seu tempo livre conectados. A média de horas semanais passadas online é de 42 horas.
A Kids Corp questionou as crianças e adolescentes sobre o que fazem quando se deparam com anúncios online. 54% dizem que pedem o produto aos pais ou colocam o item na lista do Papai Noel; 27% buscam informações sobre a marca ou o item; 24% assumem ficar mais interessados na marca e 13% falam mais sobre a marca. Apenas 14% contaram que realmente compram o que os foi apresentado nas propagandas.
Por mais um ano, o e-commerce continua tendo relevância — herança do ano pandêmico. No Brasil, os que lideram entre listas de presentes estão Amazon, em primeiro lugar, seguida de Mercado Livre, Americanas, Shopee, AliExpress e Adidas. Na Argentina, Chile, México e Colômbia, o marketplace preferido é o Mercado Livre, enquanto no Peru, o líder é o portal Falabella.
*Crédito da imagem do topo: Romolo Tavani/shutterstock
Compartilhe
Veja também
Multiverso Experience: como é a nova exposição em homenagem a Pelé
Iniciativa conta a história do Rei do Futebol, além de trazer itens pessoais do jogador
Rebranding da Jaguar divide opiniões entre o público
A marca de automóveis britânica diz que seu novo visual é uma "celebração do modernismo", mas os críticos apontam o contrário