Next, Now #01 – Inteligência artificial na jornada de consumo
Luiz Medici, VP de Dados e IA da Vivo, fala sobre como a tecnologia já altera as dinâmicas de consumo, negócios e marketing
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3 de fevereiro de 2020 - 14h00
Karina Balan e Luiz Gustavo Pacete
Até 2022, as empresas devem investir US$ 78 bilhões em inteligência artificial em várias finalidades. A tecnologia, que é realidade no contexto de muitas empresas, já impacta a maneira de fazer negócios, atendimento e marketing. Em entrevista ao primeiro episódio do Next, Now, podcast do Meio & Mensagem que trata da mudança da dinâmica de negócios sob o impacto da tecnologia, Luiz Medici, VP de Dados e IA da Vivo, explica que a IA já está disponível de forma barata e acessível a vários tipos de empresas, independentemente do porte ou segmento.
“Hoje você já tem inúmeras ferramentas disponíveis em nuvem onde já tem base de conhecimento acessível a todos. Mas o maior limitador da inteligência artificial hoje não é a tecnologia, mas a cultura. É importante que as empresas tenham clareza no que querem alcançar com o uso dessa tecnologia, que tipo de profissional ela vai precisar e colocar para lidar com essa tecnologia e entender o desdobramento dela nas mais variadas áreas da empresa”, diz Medici. Ele aponta o aspecto da IA também na geração de novos tipos de emprego e na migração de profissionais de outras áreas para lidar com sistemas com base em IA.
Medici alerta, inclusive, para que as empresas não percam o foco sobre o real motivo de utilizar esse tipo de tecnologia. “Inúmeras empresas afundaram milhões em investimentos em dados sem entender exatamente o que fazer com aquilo. Hoje já temos inteligência em big data para aplicar esses dados, mas o mais importante é ter um plano bastante claro para direcionar essas tecnologias e qual sua finalidade. O importante é não investir na tecnologia ou desenvolver aplicações apenas porque outras empresas estão usando. Se você olhar para as tendências do momento, entender como elas se encaixam no seu negócio e aí se você precisa dessa tecnologia, faz sentido uma estratégia”, afirma.
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