Nível de estresse de millennials e geração Z cai na pandemia
Em contrapartida, estudo da Deloitte aponta que a preocupação com o futuro profissional e desemprego cresceu entre as gerações mais jovens
Nível de estresse de millennials e geração Z cai na pandemia
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20 de novembro de 2020 - 13h27
Os níveis de estresse dos millennials e da geração Z na Brasil caíram durante a pandemia. Ao mesmo tempo, as preocupações com o futuro profissional e o desejo de permanecer no emprego atual cresceram. As afirmações são resultado da 9º edição do estudo anual “Millennial Survey”, da Deloitte. O estudo ouviu mais de 18 mil entrevistados, em 43 países, incluindo o Brasil. O relatório considera pessoas nascidas entre 1983 e 1994 como millennials e os que nasceram entre 1995 e 2003 como geração Z.
Segundo o levantamento, no final de 2019, 57% do millennials brasileiros e 63% da geração Z estavam estressados na maior parte do tempo. Esses níveis caíram para 52% e 57%, respectivamente, após o início da pandemia. A mudança poderia ser fruto do trabalho remoto e do aumento das interações com a família. No último ano, a principal causa de estresse para as duas gerações era o bem-estar familiar. Isso se manteve para os millennials, já 62% da geração Z passou a apontar as perspectivas de trabalho como causadoras de tensão.
Trabalho e finanças
Entre os entrevistados brasileiros, houve uma queda no desejo de deixar seus empregadores dentro dos próximos dois anos e um aumento no número de pessoas que desejam permanecer no mesmo trabalho por mais de cinco anos. O desemprego se tornou a maior preocupação de millennials e da geração Z, seguido por crime/segurança pessoal. Em um recorte global, os fatores mais apontados foram as mudanças climáticas e a saúde.
A pandemia impactou as perspectivas das gerações mais jovens sobre o futuro. No ano passado, 80% estavam confiantes que a situação financeira iria melhorar. Já em maio de 2020, esse número caiu 20%. O público também se manifestou sobre as modalidades de trabalho remoto. Para os millennials, trabalhar em casa alivia o estresse (82% concordaram com a afirmação, ante 73% da geração Z), possibilita um melhor equilíbrio entre trabalho e vida pessoal (80% ante 63%) e que gostariam de ter a opção de trabalhar remotamente com mais frequência após o término da pandemia (76% e 70%, respectivamente).
Governo e Covid-19
A pesquisa também questionou os jovens quanto a sua satisfação com as medidas tomadas pelo governo na pandemia. Em maio, apenas um terço dos millennials e um quarto dos brasileiros da geração Z afirmaram estar satisfeitos com a velocidade das respostas do governo. Esse número é menor do que o apresentado por outros países participantes.
*Crédito da foto no topo: Reprodução
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