Nobel de Economia premia estudo sobre prosperidade das nações
Autores dos estudos sobre como as instituições são formadas e afetam a prosperidade dividirão prêmio de 11 milhões de coroas suecas (US$ 1 milhão)
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Meio & Mensagem
14 de outubro de 2024 - 11h50
A Real Academia Sueca de Ciências atribuiu ao turco Daron Acemoglu, ao inglês Simão Johnson – ambos pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, nos EUA) – e a James A. Robinson, da Universidade de Chicago (EUA), o Prêmio Nobel de Economia.
O trio foi responsável por conduzir estudos sobre como as instituições são formadas e afetam a prosperidade das nações. Desse modo, os estudiosos dividirão 11 milhões de coroas suecas, o que na cotação atual equivale a US$ 1 milhão.
No material, eles demonstraram a importância das instituições sociais para a prosperidade de um país, além de debater sobre como sociedades com um Estado de direito deficiente e instituições que exploram a população não geram crescimento nem mudanças para melhor.
O Comitê do Nobel explicou, em comunicado, a importância de entender os aspectos citados em seus estudos. “Os laureados demonstraram que uma explicação para as diferenças na prosperidade dos países são as instituições sociais que foram introduzidas durante a colonização. As instituições inclusivas foram frequentemente introduzidas em países que eram pobres quando foram colonizados, resultando ao longo do tempo numa população geralmente próspera. Esta é uma razão importante pela qual as antigas colônias que outrora eram ricas são agora pobres e vice-versa”.
Assim, o estudo demonstrou o impacto da colonização europeia, explicando a razão pela qual algumas colônias se tornaram países pobres, além de explorar as consequências da taxa de mortalidade dos colonizadores e de como a democracia é importante para a evolução de um país.
“Reduzir as grandes diferenças de rendimento entre países é um dos maiores desafios do nosso tempo. Os laureados demonstraram a importância das instituições sociais para alcançar este objetivo”, afirmou Jakob Svensson, Presidente do Comitê do Prêmio em Ciências Econômicas, em comunicado à imprensa.
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