O brilho do Itaú no Rock in Rio

Teresa Levin
26 de setembro de 2013 - 12h09

Não teve quem não reparasse nas luzes piscantes nos braços das pessoas que estavam na plateia do Rock in Rio. O brinde que colou e parou até nos pulsos da Beyoncé, entre outros artistas, conquistou não apenas quem esteve na Cidade do Rock: as pulseiras distribuídas pelo Itaú iluminaram a transmissão dos shows do evento, causando um belo efeito para quem estava em casa. A iniciativa, criada em parceria com a Tudo, agência que fez as ativações do banco no festival que se encerrou no domingo, 22, envolveu a distribuição de 245 mil pulseiras ao público presente ao Rock in Rio.

O número pode parecer pequeno, já que a cada dia cerca de 85 mil pessoas passaram pela Cidade do Rock. Mas como o brinde foi estrategicamente distribuído e conquistou quem foi ao festival, a impressão que se teve é de que as pulseiras que piscavam em tom laranja estavam em todo lugar. “Um dos grandes desafios de quem patrocina um evento grandioso como este é que muitas marcas bacanas estão lá. Temos que fazer algo que tenha a ver com a essência da marca e que gere uma experiência bacana. Contamos com a felicidade da cor laranja que chama atenção por si só e o fato das pulseiras piscarem em led. Assim, quando foi anoitecendo, de fato ela trazia mais energia”, observa Andrea Pinotti, diretora de marketing do Itaú.

O número de pulseiras distribuídas pode parecer pequeno em relação ao total do público do festival, de quase 600 mil pessoas ao longo de sete dias de evento. Mas o brinde teve um efeito acumulativo, já que quem ganhava em um dia, usava em outros. O processo de criação da pulseira começou em setembro do ano passado, quando a Tudo registrou o uso da mesma junto à organização do evento, garantindo a exclusividade de propriedade.

“Tínhamos como desafio a marca se destacar no meio de tanta gente, além de aparecer nas câmeras, tanto as oficiais, da Globo, como das pessoas que estavam lá. Queríamos algo que de fato aparecesse bastante na multidão e assim surgiu a pulseirinha, a partir da ideia de que as pessoas curtem o show com mão levantada. Assim conseguiríamos um mar laranja e acabou dando muito certo”, conta Cleber Paradela, sócio e diretor de planejamento da Tudo.

Ele acrescenta que, para ter o efeito alcançado, a iniciativa envolveu um cuidadoso trabalho de distribuição durante o evento. “Se distribuíssemos só na porta seria uma perda de tempo, um grande número de pessoas jogaria fora ou iria circular pela Cidade do Rock com ela. Montamos uma equipe grande, especialmente na frente do palco, onde teríamos assim uma visibilidade”, conta, lembrando que até uma repórter da Globo apareceu na TV usando o adereço.

A Tudo coordenou ainda outras ativações da marca Itaú no Rock in Rio, como a roda-gigante, instalada pela segunda vez na edição nacional do festival, e ações no stand do banco, como a que possibilitou que o público montasse sua banda, tocando para uma plateia que gritava seu nome. O passo seguinte era o compartilhamento do vídeo da apresentação nas redes sociais. O processo era ágil por conta de um cadastro biométrico feito antes da brincadeira começar, o que facilitava a reverberação na internet. Esta ação, que gerou mais de 8600 compartilhamentos, 110 mil curtidas e 65 mil comentários, impactou mais de cinco milhões de pessoas, informa a Tudo.