O que a geração Z espera das empresas?
Estudo realizado pelo Twitter revela demandas do grupo ao mercado e mostra que 55% confiam em companhias que se posicionam sobre pautas recorrentes da sociedade
Estudo realizado pelo Twitter revela demandas do grupo ao mercado e mostra que 55% confiam em companhias que se posicionam sobre pautas recorrentes da sociedade
Diversidade, inclusão, atitudes positivas e experiências inovadoras estão entre as expectativas da geração Z para o mercado atual. As demandas desse público, que compreende os indivíduos nascidos entre a segunda metade dos anos 1990 e o início da década de 2010, foram identificadas pelo Twitter por meio de dados de conversas, questionários e relatórios da plataforma.
O estudo identificou que 55% do público confia em grandes marcas que se posicionam sobre pautas sociais em alta e 85% concordam que as empresas devem tomar atitudes positivas em prol da sociedade. Além disso, o segmento da beleza aparece sob forte demanda por variedade e autocuidado como forma de conforto e autoconfiança
A geração Z acredita que os consumidores estabeleceram uma nova relação com produtos de beleza e cuidado pessoal, uma vez que passam a levar em consideração questões como expressão e saúde para além da estética e atuam agora como ferramentas. Agora, estes são usados como forma de comunicação, em que textura, fragrância e cor passam a ter maior importância. Esta última aparece na pesquisa conectada à padronização: não mais aceita, o resultado prova que a diversidade e inclusão está presente nos pedidos por mais variedade de cores que atendam a diversos tons de pele.
Quebrando padrões de gênero, a geração Z fez com que o segmento de beleza masculino registrasse crescimento. Os produtos de interesse vão desde maquiagem até o cuidado com a pele. Inclusive, os fanáticos por skincare — que compõem o grupo nomeado de “skintellectuals” pelo Twitter — encontram no ambiente online uma fonte de informações sobre os produtos que consomem. Outros rituais de autocuidado, estimulados pelo gancho da discussão de saúde mental, também encontram no digital um refúgio para que possam se certificar da procedência do que estão utilizando.
O setor é conhecido também por emitir poluentes no meio ambiente, o que faz com que o público cobre por responsabilidade ambiental. Uma alternativa encontrada é a transparência em relação à extração dos ingredientes — com preferência pelos naturais — e processos de produção, por exemplo, bem como embalagens sustentáveis e recicláveis.
De acordo com Camilla Guimarães, head da área de pesquisa do Twitter, as pessoas da geração Z têm desejos e demandas diferentes das demais. “Quem tiver interesse em atuar com este público precisa conhecê-lo muito bem. Como uma grande fonte de insights para o mercado, o Twitter é um local fundamental para as marcas estarem e o estudo traz ainda mais insumos para ajudá-las em suas estratégias”, diz.
O levantamento identificou também que a amostra é a que passa mais tempo nas plataformas digitais, com uma média de 4 horas e nove minutos em frente às telas. O dado é 30 minutos maior do que o coletado sobre o millennials.
*Credito da imagem do topo: Jacob Lund/shutterstock
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