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O que aprender com Bill Clinton

Ex-presidente americano destaca na NRF a união de lideranças brasileiras; outro tema do evento foi a mudança ?cultural? nas lojas de varejo


17 de janeiro de 2012 - 4h37

Por Elias Suzuki (*)

Com um sorriso cativante, o ex-presidente americano Bill Clinton, que serviu os Estados Unidos durante oito anos e agora é uma voz em prol do progresso mundial, abriu sua palestra agradecendo aos seus patrocinadores e principalmente a Macys pelo suporte às suas atividades no Haiti. Comentou que seu primeiro trabalho foi em um supermercado em sua cidade natal, ressaltando que o varejo é um importante gerador de emprego. E, então, iniciou um panorama do cenário econômico mundial.

Ele falou sobre a crise econômica na Europa, seu início e implicações nos dias atuais. Do Japão, sobre as perspectivas de recuperação e crescimento. Dos Estados Unidos, comentou que o que ajudou e irá ajudar em sua recuperação é a análise profunda que a crise levou os americanos a fazer sobre sua essência. Fez resgatar o seu auto-respeito, que é o motor para passar por mais esta crise.

Quando comentou sobre a América Latina, ressaltou que o Brasil é a aposta mais promissora e interessante do mundo. Neste momento, foi aplaudido pelo grande número de brasileiros presentes na palestra. Ainda falando sobre o país, descreveu rapidamente sua passagem pela Amazônia, onde participou do congresso que discutiu os caminhos e desafios do crescimento sustentável do pulmão verde mundial.

Ficou impressionado com a postura dos líderes dos mais diversos segmentos da sociedade, que estavam presentes à mesa de discussão e cujo único foco era como prover soluções para o bem comum do planeta. Fez um comparativo com as conferências na capital americana, onde cada segmento briga e enxerga somente o próprio interesse.

Reforçou que para criar o amanhã precisamos compartilhar a pujança e também a miséria, porque o amanhã só se faz compartilhando todas as coisas. E passou a mensagem que sempre o inspirou: "Don’t quit".

A próxima evolução: Store 3.0™

Embora não seja mais o único lugar onde varejistas e consumidores interajam, a loja física continua a ter uma função relevante em muitas experiências de compras e com a marca oferecidas aos consumidores.

 

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Para que possam permanecer competitivas, as empresas de varejo devem desenvolver uma estratégia para loja, que alinha o desenvolvimento dos seus talentos internos, engajamento dos funcionários, espaço físico, melhoria dos processos e tecnologia, para atingir as mais dinâmicas demandas de seus clientes.

Fazer o bom já está ficando para trás. O que se comentou é procuramos fazer o melhor, propor ao consumidor a melhor experiência. E isso não necessariamente é ter a mais avançada tecnologia, mas sim a tecnologia correta para a ocasião da compra.

As palestras ofereceram uma visão sobre como duas grandes redes de lojas, a americana Ascena e a canadense Bay, lidam com esses desafios. Discutiu-se quais foram as soluções encontradas para combinar a experiência para onde as lojas e marcas deverão evoluir. A experiência sensorial, proporcionada por uma loja de varejo tradicional, com grande quantidade de informações, e a acessibilidade oferecida por lojas virtuais.

A loja 3.0 não é equipamento, tecnologia, redes sociais ou social marketing. É uma mudança cultural e comportamental profunda e constante.

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(*) Elias Suzuki é head de planejamento Sunset Comunicação. É também MBA e pós-graduação do Provar/FIA (Fundação Instituto de Administração) e de Merchandising e Visual Merchandising na Panamericana Escola de Arte e Design. Escreve para Meio & Mensagem como colaboração. 

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