Os locais de São Paulo que fomentam a inovação
No dia do aniversário da cidade, Meio & Mensagem elenca os espaços que abrigam startups e dinâmicas interativas de negócios
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Luiz Gustavo Pacete
25 de janeiro de 2018 - 0h00
São Paulo completa 464 anos de fundação nesta quinta-feira, 25 e, além de seu potencial turístico, gastronômico e cultural, a cidade tem sido sede de importantes iniciativas globais e locais de inovação.
Nos últimos anos, surgiram vários exemplos de centros de inovação que fomentam negócios e buscam a interatividade empresarial por meio da inovação.
Desde os privados como a Wayra, da Telefônica, ou o Cubo, do Itaú, até aqueles baseados em uma cultura de comunidade como o Google Campus, do Google, e o Estação Hack, do Facebook. Além dos independentes como o Ahoy! Berlin. Todos eles, no entanto, buscam fomentar um ambiente de negócios inovador e baseado em métodos ágeis.
Wayra
A aceleradora Wayra chegou ao Brasil em 2011 trazida pela Telefônica. O espaço é uma iniciativa global da empresa espanhola focada em aceleração e desenvolvimento de startups. A Wayra já investiu mais de R$ 10 milhões e financiou cerca de 1700 projetos. “A Wayra funciona como um primeiro investidor apoiando startups em estágio bem inicial”, diz Renato Valente, líder da Wayra.
Cubo
Criado em 2015, o Cubo, parceria do Itaú e o fundo de investimentos Redpoint eVentures, ganhará, ainda no primeiro semestre, uma nova sede que vai ampliar sua capacidade de incubar startups de 52 para 210 empresas. Flávio Pripas, diretor do Cubo, ressalta o papel do espaço para que as empresas iniciantes alcancem um estágio de maturidade. “Elas ficam aqui até chegarem a um estádio de maturidade antes de terem que se preocupar em alugar um espaço maior”, diz Pripas.
Oxigênio
Inaugurada em setembro de 2015, a Oxigênio é a aceleradora de startups criada pela Porto Seguro, que conta com a parceria da Plug and Play Tech Center, uma das maiores aceleradoras do Vale do Silício.
Ahoy! Berlin
O Ahoy! Berlin chegou ao Brasil em junho de 2016 e foi fundado na Alemanha em 2012. O espaço consiste em um coworking e, recentemente, também vem realizando eventos e dinâmicas de interação para grandes empresas. “A cidade de São Paulo faz parte total do DNA do Centro de Inovação Ahoy! Berlin SP justamente por toda essa conexão e principalmente pelas pessoas que querem fazer as coisas acontecerem e entregar algo real para quem mora e respira São Paulo”, diz Luiz Morcelli, CMO do Ahoy!
Google Campus
Inaugurado em junho de 2016, o Google Campus é o primeiro espaço de inovação do Google na América Latina. Espaços semelhantes existem em Londres, Tel-Aviv, Seul, Madrid e Varsóvia. De acordo com André Victor Barrence, head do Google Campus São Paulo, o espaço é aberto para a cidade de São Paulo com foco no empreendedor. “Acreditamos na junção espaço + ideia + produto + inovação e tecnologia”, afirma.
Estação Hack
O Facebook inaugurou, em dezembro, seu centro de inovação em São Paulo dedicado a oferecer cursos de programação, desenvolvimento de aplicativos e empreendedorismo digital a jovens brasileiros. De acordo com a empresa, é o primeiro centro de inovação do Facebook no mundo com esse formato e representa o maior investimento já feito na América Latina.
Farol
O caçula de todos eles é o Farol, do Santander, inaugurado nesta quinta-feira, 25. Localizado no antigo prédio do Banespa, o espaço abrigará dinâmicas de inovação com startups. “Planejamos o Farol com a proposta de entregar à cidade de São Paulo algo que não fosse apenas um ponto turístico, mas também um espaço de discussão sobre arte, empreendedorismo e que tivesse sinergia com o conceito de cidades e trabalho que pensamos para o futuro”, explica Paola Sette, superintendente do Santander.
Habitat
O Bradesco deve inaugurar, no início de fevereiro, seu espaço de inovação, o coworking Habitat. O prédio está localizado na região da Avenida Paulista, em São Paulo, e será ocupado por empresas como Claro, Alelo, Microsoft e algumas startups. No espaço, alguns eventos já começaram a ser feitos como teste de instalações.
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