Assinar

Pandemia provoca onda de cancelamentos no carnaval

Buscar

Pandemia provoca onda de cancelamentos no carnaval

Buscar
Publicidade
Marketing

Pandemia provoca onda de cancelamentos no carnaval

Em meio à alta dos casos de Covid-19 e gripe, Rio de Janeiro e Salvador cancelaram os desfiles dos blocos de rua, mesma determinação adotada por outras capitais do País


5 de janeiro de 2022 - 6h02

Desfiles de blocos de rua foram cancelados no Rio de Janeiro, Salvador e em outras capitais; em São Paulo, até o momento, desfiles estão mantidos (Crédito: Cacá Lanari/Alexandre Guzanshe/Julia Lanari)

Maior festa popular do País, o Carnaval não deve retornar, neste ano, para as dimensões que tinha antes da pandemia de Covid-19 impactar o Brasil e o mundo. Desde o ano passado, quando os primeiros casos da variante ômicron começaram a ser registrados em outros países, algumas cidades brasileiras já tiveram a folia cancelada pelas autoridades. Nessa terça-feira, 4, foi a vez do Rio de Janeiro cancelar o Carnaval de rua, um dos maiores do Brasil.

O prefeito da cidade, Eduardo Paes, anunciou que a decisão foi tomada após uma reunião da qual participaram representantes dos blocos de rua. A capital fluminense contaria com 620 desfiles, de 506 blocos diferentes. Paes explicou que o aumento de casos da Covid-19 torna inviável a realização da festa por conta das dificuldades em adotar medidas sanitárias e de segurança para coibir a disseminação do vírus. O prefeito disse que a administração municipal chegou a cogitar realizar os desfiles dos blocos em locais determinados da cidade, mas que a opção não se mostrou viável.

Apesar do cancelamento dos desfiles dos blocos de rua, a Prefeitura do Rio manterá os desfiles das escolas de samba, que acontecem na Marquês de Sapucaí.

Um dia antes da decisão do Rio de Janeiro, a prefeitura de Salvador, na segunda-feira, 3, confirmou a medida que já havia sido anunciada em dezembro pelo governador da Bahia, Rui Costa, e oficializou o cancelamento do carnaval de rua da capital. Antes da decisão oficial da prefeitura e do governo, representantes de alguns dos maiores blocos de rua de Salvador já haviam sinalizado que não participariam do Carnaval. O aumento dos casos de Covid-19 e, também, a circulação do novo vírus da Influenza, que vem gerando uma outra epidemia de gripe desde o fim do ano, foram determinantes para a decisão.

Na quarta-feira, 5, outras cidades também comunicaram a desistência da realização do Carnaval de rua. Olinda, que tem umas das festas mais tradicionais do Brasil, não terá desfiles. O mesmo acontecerá em Maceió e São Luiz.

Patrocínios
O carnaval de rua do Rio de Janeiro em 2022 seria produzido pela Dream Factory, agência que, há uma década, é responsável pela folia de rua na cidade. A empresa foi a única a apresentar uma proposta a RioTur para executar a organização dos desfiles pela capital. Para isso, a agência havia firmado patrocínio com a Ambev, patrocinadora histórica da folia carioca.

São Paulo e outras capitais
A cidade de São Paulo ainda não tomou uma decisão definitiva a respeito do carnaval de rua. Até o momento, o desfile dos blocos estão mantidos, mas a liberação da festa ainda passará pelo aval da Coordenadoria de Vigilância em Saúde de São Paulo. A prefeitura da cidade prometeu dar uma resposta definitiva sobre a realização do Carnaval nesta quinta-feira, 6.

De acordo com a reportagem do G1, também já foram canceladas as festas de rua de Campo Grande, Cuiabá, Curitiba e Fortaleza. Outras diversas cidades também já comunicaram que deixaram a folia de lado neste ano em 2022.

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Tigre transforma tubos e conexões em peças de design

    Tigre transforma tubos e conexões em peças de design

    Marca promove collab com o estúdio Fahrer, que desenvolve mesas, cadeiras e outros itens produzidos com suas peças

  • Mari Maria e Burger King: a estratégia por trás da collab

    Mari Maria e Burger King: a estratégia por trás da collab

    Empresária visa explorar experiências sensoriais para se conectar com o público e entrar no mercado global