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Paulistão Sicredi 2025 movimenta R$ 7 bilhões e atrai 19 marcas

Após passar por reformulação, competição impacta o estado de São Paulo e âmbito nacional com geração de empregos e ações para o desenvolvimento do esporte


1 de abril de 2025 - 14h29

Campeonato Paulista 2025 contou com 19 marcas, atingindo seu recorde histórico no âmbito comercial (Crédito: Alan Morici / Corinthians)

Campeonato Paulista 2025 contou com 19 marcas, atingindo seu recorde histórico no âmbito comercial (Crédito: Alan Morici / Corinthians)

Na última quinta-feira, 27, o Sport Club Corinthians Paulista levantou a sua 31ª taça do Campeonato Paulista, chancelado pela Federação Paulista de Futebol (FPF). Em uma final, diante do maior rival Palmeiras, a equipe alvinegra encerrou a temporada do campeonato regional com uma premiação de R$ 5 milhões pelo triunfo, somado aos R$ 44 milhões de cota de participação.

Embora para os clubes o valor já seja significativo um estudo da Ernst & Young Global Limited (EY) aponta que o Paulistão Sicredi gera R$ 7 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, com um impacto de R$ 6,39 bilhões no PIB do Estado de São Paulo.

Com isso, a competição gerou ao País 32 mil empregos diretos e indiretos, além de uma renda de R$ 3,2 bilhões, sendo R$ 3 bilhões somente para a capital paulista.

Além disso, a organização aponta que o campeonato tem uma remuneração total para as famílias (R$ 2,9 bilhões) que é 12 vezes maior que a do setor de Artes, Cultura, Esporte e Recreação no Estado, com uma renda média mensal de R$ 8,4 mil por família.

Conexão com as marcas

A edição 2025 do Paulistão foi considerada a mais bem-sucedida comercialmente dos últimos anos. O torneio contou com 19 marcas, atingindo um recorde histórico. Além da Sicredi, detentora dos naming rights da competição desde 2019, 7K Bet, Assai, Betano, BetNacional, Betesporte, Bet365, Bis, BYD, Centauro, Clear, Cruzeiro do Sul, Eurofarma, Flanax, Havaianas, HiperBet, Lays, Penalty e Rayovac, fizeram parte do casting de patrocinadores da competição.

Bernardo Itri, vice-presidente de Comunicação e Marketing da FPF, classificou a edição como um fenômeno comercial. “Com a sinergia perfeita entre futebol e mercado, a competição prova que, quando a bola rola, as marcas também vencem”, afirma.

O espaço oferecido pelo futebol foi utilizado pelas empresas com ativações e conexão com o público, como por exemplo a Sicredi que estreou uma campanha de encerramento consolidando a sua parceria com a federação. O filme foi criado pela DZ Estúdio e foi apenas uma das comunicações realizadas pela empresa a respeito do campeonato.

A agência também foi a responsável por outras ativações da marca ao longo da temporada, como uma ação de Fake Out of Home (FOOH) que fez o troféu sobrevoar o Estádio do Pacaembu e um filme de abertura do campeonato com locução do Cléber Machado.

As marcas também estiveram presentes em parcerias com os veículos de transmissão. A Record teve a participação de BYD, BRF (Perdigão), Itaú, McDonald’s Haleon (dona das marcas Eno e Centrum) e Superbet, na competição.

Já a CazéTV, contou com Casas Bahia, Claro, Esportes da Sorte, EstrelaBet, Heineken, Hypera, McDonald’s juntamente com iFood, PagBank, Stellantis, Sportingbet e Unilever.

Filipe Dias, Head de Negócios da LiveMode, avalia que a competição ultrapassou os limites de São Paulo e alcançou o âmbito nacional. “As propriedades da competição se transformam em plataformas de ativação para as marcas contarem suas histórias, seja através dos leds reativos ou de ações personalizadas que reúnem inovação, alcance nacional e alta credibilidade”.

O olhar do público

Em 2022 a FPF passou a comercializar a exibição do torneio de forma fragmentada, com partidas exibidas de forma gratuita na televisão aberta e no YouTube, além de presença em streamings e TV por assinatura. Este ano, Record, YouTube (CazéTV), TNT e Paulistão foram os meios escolhidos.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto PoderData, encomendada pela própria FPF, apontou que 79% dos entrevistados aprovam esse estilo de transmissão. Outros 13% desaprovam e 8% não souberam responder.

Esses dados se refletem na audiência dos principais players que exibiram a competição, a nível nacional. O segundo jogo da final entre Corinthians e Palmeiras gerou à Record uma média de 30 pontos de audiência. Ao todo, a competição aumentou em 31% a popularidade da emissora, em comparação a 2024.

Enquanto isso, a CazéTV registrou a maior média de transmissão da história do futebol brasileiro no YouTube com a grande final, alcançando 10,8, milhões de dispositivos conectados, 30 milhões no total.

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