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PepsiCo expande projeto de empreendedorismo feminino

Segunda etapa do 'mulheres com propósito' que é gratuito, pretende capacitar 800 mulheres no Brasil com foco no empreendedorismo e deve se estender durante todo o ano


28 de março de 2019 - 17h41

Mulheres bolivianas na primeira turma do projeto de 2019 na Vila Nova Cachoeirinha (Crédito: Divulgação/PepsiCo)

O número de mulheres brasileiras empreendedoras cresceu bastante nos últimos anos. De acordo com o levantamento mundial da Global Entrepreneurship Monitor 2017, conduzido pelo Sebrae, 23,9 milhões de mulheres brasileiras (35%) empreendem, número pouco inferior em relação aos homens empreendedores, que somam 25,4 milhões (37,9%). Além disso, segundo o estudo Gender-Equality Index (GEI) 2019, realizado pela Bloomberg, que selecionou 230 empresas, o número de mulheres em cargos de nível executivo aumentou em 40%, entre os anos fiscais de 2014 e 2017.

Apesar desse crescimento, a pesquisa “um panorama atual das mulheres no mercado de trabalho 2018”, realizada pela McKinsey em parceria com a LeanIn.Org, afirma que as mulheres têm menos chances de serem contratadas ou promovidas a cargos de nível gerencial porque, enquanto cem homens são promovidos a gerente, apenas 79 mulheres alcançam esta posição (veja quadro abaixo). Por conta disso, 62% dos cargos de gerência são ocupados por homens, e 38%, por mulheres.

Com o objetivo de aumentar a participação feminina no mercado de trabalho e ajudar as mulheres empreendedoras a fortalecer seus negócios e conquistar independência financeira, em 2016 a PepsiCo em parceria com o Fundes Latin America, lançou o projeto Mulheres com Propósito na Argentina.  

Em 2018, a parceria trouxe a iniciativa para o Brasil e a primeira turma foi criada em São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo. Segundo Regina Teixeira, diretora de assuntos corporativos da PepsiCo Brasil, o programa, que conta com um investimento previsto de US$ 1,5 milhão e também está operando na Colômbia, México, República, Dominicana e Venezuela, tem a meta de capacitar, no mínimo, dez mil mulheres na América Latina.

De acordo com a diretora, a segunda etapa do projeto no Brasil que pretende capacitar 800 mulheres, tem quatro turmas durantes os meses de março e abril para atender imigrantes bolivianas que residem na região da Vila Nova Cachoeirinha, sendo que novas turmas serão criadas até agosto em outras comunidades da capital paulista. A companhia afirma que a proposta é respeitar as particularidades das populações e regiões atendidas. Por isso, diz Regina, os dias e horários dos cursos são definidos de acordo com a disponibilidade das mulheres para que possam participar sem comprometer os afazeres ou o trabalho. Além disso, foi criado um serviço de recreação para que essas mulheres pudessem levar os filhos.

Mulheres realizam módulos online que abordam temas como vendas, marketing, atendimento ao cliente (Crédito: Divulgação)

O programa, desenvolvido em parceria com o Centro de Atendimento ao Migrante (Cami), as ONGs Tabor e Rogacionista e Tenda Atacado, tem três módulos presenciais: meu plano de vida, com dicas para viabilizar sonhos e objetivos; habilidades exitosas, sobre competências fundamentais para o desenvolvimento de carreira ou empreendimento; e networking, a respeito do poder dos relacionamentos profissionais. E os módulos online abordam temas como vendas, marketing, atendimento ao cliente, gestão de estoque e registros, custos e resultados de negócio, entre outros.

A diretora de assuntos corporativos da PepsiCo Brasil, afirma que as inscrições são feitas no site do programa exclusivamente para as mulheres das comunidades escolhidas, com mais de 16 anos e que já tenham o seu próprio negócio ou sonham em tê-lo. Regina reforça que a divulgação é feita com a ajuda das Ongs parceiras que já atuam nas comunidades e por meio dos canais oficiais da PepsiCo nas redes sociais.

Cris Oguê, artesã e microempresária que participou da primeira turma do programa em 2018 (vídeo acima), afirma que o projeto é fundamental para que as mulheres entendam o quanto são capazes de empreender e que acreditem mais em suas capacidades. “Abrir um pequeno negócio sem apoio é muito difícil. Aprender sobre empreendedorismo nos ajuda a entender melhor o que devemos fazer para o negócio dar certo”, completa Cris. A microempresária ainda comenta que, através do programa, aprendeu a calcular melhor os preços dos seus produtos, fazer planilhas que a ajudaram no gerenciamento do seu negócio e entender um pouco de marketing. “Tudo isso tem me ajudado a melhorar minha vida e meu trabalho”, atesta.

*Crédito da imagem no topo: Divulgação/PepsiCo

 

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