Pesquisa aponta comunicação saudável como chave da felicidade no trabalho
Falta de perspectiva, rejeição à vulnerabilidade e comunicação ineficaz influenciam o ambiente corporativo, segundo estudo feito por The School of Life
Pesquisa aponta comunicação saudável como chave da felicidade no trabalho
BuscarPesquisa aponta comunicação saudável como chave da felicidade no trabalho
BuscarFalta de perspectiva, rejeição à vulnerabilidade e comunicação ineficaz influenciam o ambiente corporativo, segundo estudo feito por The School of Life
Meio & Mensagem
31 de março de 2025 - 6h10
(Crédito: Reprodução)
A The School of Life, em parceria com a Robert Half, lançou a 6ª edição de Pesquisa de Inteligência Emocional e Saúde Mental no Trabalho, destacando como a comunicação eficaz influencia diretamente na produtividade da equipe, no engajamento entre os colaboradores e no alinhamento estratégico.
A pesquisa considerou a opinião de 774 profissionais em diferentes estados do País, e constatou que, apesar de a maioria dos trabalhadores se sentirem satisfeitos em seu ambiente profissional, ainda há um número significativo que não pensa assim.
A pesquisa destacou o aumento no índice de infelicidade entre gestores, que subiu de 21,9% para 28,1% no último ano. Esse regresso e satisfação ao avançar na carreira pode parecer contraditório, mas levanta uma questão essencial: se o sucesso não garante realização, então o que sustenta a felicidade no trabalho?
Entre os líderes, os principais fatores motivadores de felicidade são a realização profissional e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. No entanto, quando se trata de desmotivação, ficam no topo da lista o salário insuficiente e a falta de propósito.
Já entre os liderados, a felicidade corporativa está relacionada a um bom clima organizacional e a relacionamentos positivos, além do equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Por outro lado, os principais geradores de insatisfação são o salário insuficiente e a falta de um plano de carreira.
Com o passar dos anos, as gerações passaram a encarar suas profissões como uma extensão de quem são. E é aí que surge o desejo de atuar em lugares em que viabilizem o crescimento profissional alinhado com a saúde mental.
Não basta apenas cumprir tarefas ou alcançar status, mas sim encontrar propósito, equilíbrio e relações autênticas.
Mesmo com os avanços nas discussões sobre saúde mental e qualidade de trabalho, a vulnerabilidade ainda é um assunto delicado em muitas empresas, e principalmente entre os gestores. A pesquisa da The School of Life revelou que mais de 20% dos líderes não se sentem confortáveis em pedir ajuda a um superior, refletindo o peso das expectativas sobre quem ocupa cargos de liderança.
O modelo de trabalho que cultiva a exaustão como subproduto natural da produtividade já é retrógrado, ainda mais em meio a uma sociedade cada vez mais autoconsciente e informada. Empresas que priorizam um ambiente seguro e de suporte, criam profissionais mais produtivos e engajados, que desenvolvem suas habilidades com mais segurança.
Outro fator que exige atenção redobrada é a dificuldade na comunicação clara e eficaz dentro das empresas. Na pesquisa, foi revelado que apenas 43,81% dos líderes e 34,48% dos liderados acreditam que informações importantes são bem comunicadas.
“Organizações nas quais os colaboradores não recebem informações e orientações claras, tendem a operar em um ambiente de incerteza, boatos, interpretações equivocadas, erros e retrabalho”. pontua Diana Gabanyi, CEO e líder das experiências corporativas na The School of Life.
Compartilhe
Veja também
Como será a preparação para as atualizações da norma sobre saúde no trabalho?
Diretriz inclui fatores psicossociais como riscos ocupacionais e terá caráter adaptativo e educativo até 2026, quando obrigatoriedade entrará, de fato, em vigor
As estratégias que tornaram o Brasil o mercado líder de Vanish
Pioneira global no segmento de tira-manchas, marca celebra 25 anos de chegada ao País e investe em comunicação mais voltada aos jovens