Pesquisa aponta gap entre intenção e investimento em diversidade

Meio & Mensagem
11 de abril de 2023 - 6h00

(Crédito: Lightspring-shutterstock)

Com informações do Ad Age

As marcas podem estar prestando mais atenção na necessidade de contar com fornecedores mais diversos, mas ainda estão investindo pouco dinheiro nessas empresas, de acordo com novo estudo realizado pela Association of National Advertises (ANA), dos Estados Unidos.

O relatório, que ouviu 89 fornecedores diversos, no último trimestre do ano passado, mostrou que, embora 56% desses fornecedores tenham notado interesse maior por parte dos anunciantes, apenas 38% afirmaram que esse interesse resultou em aumento dos investimentos no ano passado.

Embora o salto de 38% seja um aumento significativo, essa disparidade mostra “uma lacuna entre a intenção (medida pelo interesse) e a ação (medida pelo investimento)”, segundo o relatório.

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O estudo mostrou, ainda, que 46% dos investidores esperam que o investimento aumente neste ano, algo que, segundo a ANA, indica otimismo em relação ao futuro.

A pesquisa, chamada “The Marketing Community`s Support of Diverse Suppliers: The Supplier Perspective”, surge no momento em que as marcas enfrentam mais pressão a respeito da desigualdade de seus investimentos.

O relatório caracteriza como fornecedores as agências, empresas de mídia e outras operações como as de consultoria e impressão. Para serem consideradas diversas, essas empresas precisam ser certificadas por organizações terceirizadas, desde a Disability:IN até a National Minority Supplier Development Council.

Segundo a pesquisa, 47% desses fornecedores avaliados são empresas lideradas por mulheres; 35% são de propriedade de pessoas latinas; 23% pertencem a profissionais pretos; 14% são liderados por LGBTQ+; 7% são empresas de propriedade de asiáticos e 4% são empresas fundadas por pessoas com deficiência. Apenas 1% das empresas são de propriedade de nativos americanos ou nativos do Alaska ou de nativos de ilhas do Pacífico.

De todos os fornecedores avaliados, 70% disseram que não receber um feedback quando não são escolhidos para algum trabalho é o principal desafio. Já 59% disseram ter muita dificuldade em entrar contato com anunciantes e agencias. E o mesmo percentual apontou como maior desafio os longos prazos de pagamento pedidos por algumas agências e anunciantes.

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