Patrocínios e democratização de conteúdo: os planos do Itaú para a inovação
Plataforma criada pela instituição pretende fomentar discussão sobre a área no Brasil e na América Latina; banco já anunciou patrocínio ao SXSW e ao Web Summit Rio
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Giovana Oréfice
16 de janeiro de 2023 - 15h45
Em dezembro, o Itaú foi confirmado como a primeira empresa brasileira a patrocinar o South by Southwest (SXSW). O evento que acontece em Austin, no Texas, é apenas o pontapé inicial do banco para apresentar ao mercado e à sociedade sua plataforma de inovação.
O banco pretende equiparar o novo projeto às plataformas de música do banco, com patrocínio ao Rock in Rio; e de cultura, com o Itaú Cultural, por exemplo. “A inovação, mais do que um atributo de marca ou de empresa como Itaú, hoje é um tema quase de impacto social”, declara Renato Haramura, superintendente de marketing institucional do Itaú.
A curadoria e junção em torno desse eixo temático busca sofisticar e fomentar a inovação dentro do Itaú, bem como levar informações a um amplo público da América Latina. Os anúncios vêm para incrementar as conversas que o Itaú já promove desde 2015, quando lançaram o Cubo Itaú, com maior alcance e posicionar o banco como uma empresa de tecnologia, fazendo com que o público associe o Itaú às mesmas características de nativos digitais.
Além do patrocínio regional ao SXSW, o Itaú anunciou o patrocínio ao Web Summit Rio. O evento, realizado anualmente em Lisboa, Portugal, ganha a edição extra no Brasil a partir deste ano. O festival acontece de 1º a 4 de maio, no Riocentro. “Nos últimos anos, com todo mundo catalisado pela pandemia, começou a haver uma conversa muito forte em torno dos festivais de inovação e vimos que fazia sentido criar uma plataforma”, explica o executivo.
Para o SXSW, o Itaú prepara uma ação de acessibilidade das palestras dos keynote speakers. Elas acontecem no Ballroom A, no Austin Convention Center, e terão traduções simultâneas para o português e espanhol. “Isso pode ser pouco neste início, mas está alinhado com a nossa lógica de começar a democratizar o conteúdo. Sabemos que os conteúdos que acontecem lá são densos, tem bastante coisa acontecendo”, declara o superintendente.
Ainda, o centro de convenções, espaço central do evento, abrigará o Itaú Lounge. “É um pensamento de como fazer a experiência ser mais legal, menos extrair valor e mais aportar valor”, explica Haramura. Ele cita também o foco na cultura do festival, que se volta para a tecnologia no Web Summit Rio.
No Brasil, a conversa continua com um foco grande nos downloads. Mais uma vez, a aposta é na democratização das conversas que o evento levanta, dentro das mais diversas temáticas que contribuem para o campo da inovação. Por ser um patrocínio regional, os conteúdos serão disponibilizados em português e espanhol para atingir públicos de países como Chile, Uruguai, Paraguai e Argentina.
Embora o Web Summit Rio ainda esteja pouco estruturado no País, o Itaú planeja um estande mais proeminente no local. Além disso, haverá a contribuição com convidados do banco, assim como ocorre com o Rock in Rio.
Haverá ainda eventos proprietários que deverão ter integração na plataforma, assim, dando continuidade em iniciativas como o Cubo Conecta e o Tech Founders.
Por enquanto, o Itaú vem investindo na comunicação com os clientes sobre benefícios no South by Southwest. “O SXSW é um evento nichado, o objetivo é desnichar”, declara Haramura. Os próximos passos incluem uma comunicação modesta em um período de experimentação, com foco em ambientes digitais.
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