Edgar Chagas Diniz
20 de abril de 2011 - 12h10
A Televisão é inquestionavelmente há décadas a mídia de massas dominante no mundo.
Décadas se passaram entre a criação da Televisão e a sua segunda grande novidade, o lançamento da TV a cores.
Mais algumas décadas até nascer a indústria da TV por assinatura, aumentando enormemente as opções dos telespectadores e dos produtores de conteúdo.
Quase 20 anos depois, em 1994, a web é lançada e cria um novo caminho pelo qual vídeos podem ser distribuídos, então ainda de forma precária.
Dez anos depois surge o YouTube, abrindo caminho definitivo para a distribuição de vídeos pela grande rede. Hulu, Netflix, Amazon e até o Facebook estão embaralhando o jogo da competição pela atenção do espectador. Os Tablets, liderados pelos iPads da Apple, abrem um novo meio de distribuição de vídeo e as barreiras a entrada de novos produtores de conteúdo vão caindo quase a zero.
Duas coisas estão claras:
1. Cada inovação relevante ocorre em um tempo mais curto que a anterior
2. Em poucos anos, os meios de distribuição não serão mais uma restrição relevante para uma empresa que queira iniciar um negócio de distribuição de vídeo
Quais as conseqüências desses novos desenvolvimentos para a TV aberta? Quais as conseqüências para o futuro da indústria de TV paga? Se a distribuição se tornar disponível para todos, quais serão os fatores decisivos de sucesso? E como os anunciantes devem lidar com essa revolução que só se acelera? Esse post traz mais perguntas do que respostas, mas achei que valia provocar o pensamento de todos sobre o tema. Nos próximos posts tentarei especular um pouco mais sobre esses e outros temas e seria muito legal ouvir opiniões e ser provocado pelos leitores.
Até a próxima!
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