Geraldo Leite
27 de maio de 2011 - 1h03
Nesse novo tempo de país, numa época diferente, onde o crescimento parece que veio para ficar, não noto uma postura do mercado de procurar, de fato, interiorizar, diversificar e ampliar o volume de investimentos em mídia pelo país, através da utilização de um maior leque de veículos ou de mais alternativas regionais.
Nós sempre falamos dos grandes números da mídia do país: 5 mil emissoras de rádio, 3,5 mil jornais, milhares de revistas (400 auditadas), 100 canais pagos, 400 estações de TV, milhares de sites/centenas de portais etc.
E quantos veículos, na realidade, programa esse nosso mercado para os clientes nacionais? Dificilmente mais do que 4 ou 5 redes de TV, poucos títulos de 3 ou 4 editoras, 1 ou 2 jornais e rádios dos 9 principais mercados, 2 ou 3 portais e por aí vai…
Falo de duas questões: a) ampliar o estilo de programação dos veículos nacionais, valorizando mais os espaços locais e regionais e b) ampliar os meios e os veículos, para chegar com uma comunicação mais quente naquelas regiões que não tinham até agora mensagens dirigidas.
Isso seria ótimo para a comunicação dos produtos, para as populações e consumidores locais, para os mercados de produção, jornalístico, artístico, faculdades e talentos em geral.
Enfim, não era essa a idéia que nós, alguns idealistas e abnegados, defendíamos no Congresso de 1978 falando sobre “A necessidade de uma Ecologia de Mídia”?
* Geraldo Leite é diretor geral da Singular Arquitetura de Mídia
geleite@sing.com.br
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