Pedro Silva
15 de abril de 2011 - 12h00
A primeira vez que encontrei este termo aplicado ao mundo digital foi num artigo do Bob Garfield no ano passado. Não sei se foi ele que criou, mas uma pesquisa no Wikipedia ou em buscadores pode revelar as origens e outras informações.
Indo direto ao ponto: sim, isso é novidade. No mundo digital de hoje, todo mundo pode “twittar”, “blogar” e “facebookar”. Contudo, esse excesso de informação e opiniões diferentes, falsas e verdadeiras, pode nos deixar mais perdidos e mal informados do que antes. O curador seleciona e recomenda fontes e especialistas em quem devemos prestar atenção.
Pelo jeito como caminham as coisas, logo também teremos curadores de curadores?!?! Pensando bem, será que o curador não seria uma evolução dos editores de jornal, profissão criada no século retrasado? Aquela pessoa que seleciona fatos por ele julgados relevantes e que delega ao repórter a apuração e produção da versão destes fatos? Ou seja, é um curador também?
A ironia desta situação é que anunciaram, há alguns anos, o fim dos veículos de comunicação, já que qualquer um poderia produzir um blog, vídeo, site ou newsletter. Atualmente, observamos a redução do número e da audiência de blogs em geral. Os bons são incorporados aos veículos de comunicação.
A realidade perceptível hoje é que, com o aumento de informações disponíveis, aumenta a importância e a necessidade de editores nos veículos de comunicação profissionais, bem como dos curadores em geral. Chamem como quiserem.
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