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Marketing

Por que a Ânima decidiu investir em um hub com dez agências

Movimento, segundo o grupo educacional, visa personalizar a estratégia de comunicação voltada para cada região do País


1 de novembro de 2024 - 6h00

Ânima quer reforçar relação com a comunidade local através da sua comunicação (Crédito: Divulgação)

Ânima quer reforçar relação com as comunidades locais por meio de uma comunicação mais personalizada (Crédito: Divulgação)

A Ânima, ecossistema de educação dono de marcas como Anhembi Morumbi, São Judas, Unisul, Unifg-BA, anunciou uma mudança na sua estratégia de marketing. A partir de agora, o grupo contará com um hub formado por dez agências que ficarão responsáveis por atender suas 18 marcas.

Com isso, o grupo busca se aproximar mais das comunidades em cada região do Brasil, utilizando a particularidade de cada uma de suas marcas de forma personalizada em sua comunicação. Tudo isso deve acontecer por meio de um modelo de integração que seguirá as diretrizes do grupo.

“Crescemos por meio de aquisições de fortes marcas locais e fomos perdendo um pouco da proximidade com essas marcas. Precisávamos ter agências mais próximas da comunidade”, avalia Daniel Bulgueroni, vice-presidente de marketing da Ânima.

Para tanto, o grupo se reuniu com os representantes de cada uma das marcas para entender suas necessidade específicas. Assim, durante esse processo os executivos entenderam que precisavam ter uma diversidade de agências que pudessem contemplar esse tipo de atendimento mais personalizado.

Esse movimento resultou em um processo de concorrência que culminou na escolha de dez agências que ficariam responsáveis pelo atendimento das instituições de ensino. A Komuh atenderá as marcas Una, Faseh e Milton Campos (MG); a Filadelfia ficará responsável pela UniBH (MG); a D/Araujo, será a agêcia da UniSul (SC); e a Escala, da UniRitter (RS); a Brivia assumirá a UniCuritiba (PR), UniSociesc (SC) e FADERGS (RS); enquanto a Art&C será responsável pela UnP (RN), FPB (PB) e Unifg-PE (PE); já a Two cuidará da Universidade Anhembi Morumbi; a Brick ficará responsável pelo IBMR; e, por fim, a LVL seguirá com a Universidade São Judas.

“Foi um longo processo para fortalecermos as características que temos, as marcas locais, a proximidade com as pessoas. Queremos resgatar esse apelo local”, afirma Bulgueroni.

Uso de tecnologia

Para amarrar toda a estratégia de comunicação, que naturalmente estará mais fragmentada, as agências devem contar com ferramentas de inteligência artificial que pode ajudar a desdobrar um conceito para cada unidade específica, trazendo uma personalização para o conteúdo.

O vice-presidente de marketing explica que essa tecnologia pode ajudar a trazer um conceito diversificado ao falar, por exemplo, dos laboratórios de cada unidade. Para isso, as agências terão acesso a um kit de abordagens, textos e identidades visuais que podem ser utilizados.

“A tecnologia permite que a gente tenha uma granularidade maior na nossa estratégia de marketing. Vamos escalar esse negócio. teremos uma campanha específica para cada um”, avalia.

Competitividade no mercado

Atualmente, as 18 instituições de ensino que ficam sob o guarda-chuva da Ânima recebem 400 mil alunos divididos entre marcas de ensino superior e outras especializadas, como HSM (negócios) e Le Cordon Bleu (gastronomia).

No entanto, apesar da extensão de sua rede, a empresa ainda encontra o desafio que o segmento de ensino particular enfrenta, devido à alta competitividade e até mesmo com o desenvolvimento do ensino a distância (EAD).

Para o executivo, a proposta de valor da marca é um diferencial que pode ser trazido aos negócios. O EAD, por exemplo, traz mais acessibilidade e também necessita uma entrega de qualidade. Pra Ânima educação tem valor e não preço”.

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