Assinar

Presença mobile das marcas tem evolução modesta

Buscar

Presença mobile das marcas tem evolução modesta

Buscar
Publicidade
Marketing

Presença mobile das marcas tem evolução modesta

De acordo com estudo Mobility Index, somente 6% das marcas são experts na mobilidade


6 de dezembro de 2019 - 15h10

Segundo Mobility Index, 22% das marcas ainda estão na fase inicial de adoção de atuação no mobile (Crédito: PeopleImages/iStock)

Tal qual a edição publicada no ano anterior, o Mobility Index, estudo realizado pela Pontomobi, do grupo Dentsu Aegis Network (DAN), mapeou o grau de mobilidade de 325 marcas do mercado brasileiro. Desta vez, 22% dos anunciantes foram classificados como beginners, no estágio inicial adoção da estratégia mobile em seus negócios. No levantamento anterior, o índice era de 26% (84 marcas). Houve evolução tímida entre as consideradas mobile basic, que estão em fase de experimentação: 44% das empresas (143 marcas) ante 39% (128 marcas) no ano passado.

A pesquisa analisa não somente a atuação dos anunciantes em torno de soluções mobile para o consumidor final, mas também estratégias aplicadas ao negócio e como estão estruturadas dentro de cada quesito analisado: site, apps, mensageria e plataforma social.

Dentre as marcas inseridas no estágio básico de adoção do mobile, o estudo observou melhora na otimização de sites para o ambiente móvel e das plataformas de mensageria, impulsionadas em parte pela abertura do WhatsApp Enterprise. De todos os anunciantes analisados, 7% possuem canais oficiais na plataforma – e esse índice ainda tem muito potencial para crescer, já que os usuários passam bastante tempo no app. “No ano passado, a presença das marcas no WhatsApp não existia”, afirma Léo Xavier, CEO da Pontomobi. Por enquanto, o Messenger continua sendo a principal plataforma de mensageria para 93% dos anunciantes, seguida pelo SMS (42%) e pelo Web Chat (38%).

Por outro lado, a média para os apps caiu devido a falta de atualização de seus ativos nas lojas: a atualização dos aplicativos são feitas, em média, a cada 200 dias, o que sinaliza que muitas empresas não estão dando a devida atenção a essas plataformas. Somente 5% dos apps utilizados ganham cinco estrelas de avaliação dos usuários e quase 70% são medianos ou mal avaliados.

Nas redes sociais, 97% das páginas das marcas avaliadas apresentam postagens adequadas para o consumo em dispositivos móveis, um aumento de 9% em relação ao ano passado. O conteúdo mobile friendly – imagens e vídeos legíveis em dispositivos móveis, além de links para conteúdo otimizado ou responsivo – está presente de forma mais consistente no Facebook (93% das marcas) e no YouTube (81%). No Instagram, o índice cai para 68% e mais ainda no Twitter, que tem 59%.

Segmentos e marcas mais bem avaliados
Pela ordem, as indústrias de telecomunicações, companhias aéreas, tecnologia e benefícios foram posicionadas como experts. Na fase básica, foram elencados os setores varejo e construção, cosméticos, imobiliária e construção e farmacêutica. Já em estado inicial, apareceram higiene e beleza, química, mineradora e agronegócio.

No ranking das 20 marcas mais bem avaliadas, o Itaú mantém-se no topo do ranking e o Bradesco permanece em terceiro. A Natura, que ano passado estava na segunda posição, caiu para a 12ª, cedendo o lugar para a Vivo. Em sexto, o Santander recuou duas posições em relação à edição anterior. O quarto lugar é ocupado pela Smiles, refletindo a boa colocação do setor de companhias aéreas. Estrearam no ranking empresas de varejo, como Leroy Merlin (5º), Nescpresso (19º) e Fast Shop (20º), evidenciando que o setor começou a apostar mais na estratégia de multicanalidade, seja por meio de apps proprietários ou de terceiros, com o intuito de obter maior integração de negócios.

*Crédito da imagem no topo: Divulgação

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Tigre transforma tubos e conexões em peças de design

    Tigre transforma tubos e conexões em peças de design

    Marca promove collab com o estúdio Fahrer, que desenvolve mesas, cadeiras e outros itens produzidos com suas peças

  • Mari Maria e Burger King: a estratégia por trás da collab

    Mari Maria e Burger King: a estratégia por trás da collab

    Empresária visa explorar experiências sensoriais para se conectar com o público e entrar no mercado global