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Processado por Musk, grupo de anunciantes dos EUA deixará de existir

Global Alliance for Responsabile Media (GARM), criado para estimular práticas de brand safety, comunicou aos seus membros a dissolução de suas atividades nessa quinta-feira, 8


9 de agosto de 2024 - 7h53

musk anunciantes

(Crédito: Shutterstock)

Com informações do Ad Age

Elon Musk e o X deram um forte golpe na busca pelo brand safety na indústria publicitária. A Global Alliance for Responsabile Media (GARM), grupo de anunciantes que, nesta semana, foi processado pelo bilionário por conta de um boicote à rede social, comunicou aos seus membros que deixará de existir.

Nessa quinta-feira, o GARM, grupo de anunciantes e membros da indústria, que praticamente inventou os padrões de conteúdo para mídias sociais, alertou aos seus membros de que deixaria de existir. O fim do GARM pode ser considerado uma vitória para Musk, que vem acusando as marcas de terem boicotado o X, sob a acusação de que a plataforma não era um ambiente seguro para a veiculação de anúncios publicitários.

O GARM havia conquistado um importante nicho na publicidade, pressionando plataformas a desenvolverem controles para que os anunciantes tivessem um ambiente de conteúdo saudável. YouTube, Meta, TikTok e outras redes sociais trabalharam junto à organização, bem como o X, que, nesta semana, decidiu processar a entidade.

Parte da World Federation of Advertisers, o GARM foi estruturado em 2019, durante o Cannes Lions, em um momento em que os grandes anunciantes buscavam algum tipo de controle para o caos das mídias sociais e internet. O YouTube e o Facebook eram vistos como territórios importantes para a presença de marcas, mas elas queriam ter algum poder para controlar o conteúdo ofensivo e evitar que suas mensagens fossem atreladas a esse tipo de postagem.

Em 2022, o GARM alcançou aquele que, talvez, seja mais importante resultado: o desenvolvimento de um trabalho de brand safety para o feed do Facebook. A Meta, proprietária de Facebook e Instagram, adotou padrões baseados nas definições do GARM, para identificar discursos de ódio, violência e desinformação e isso permitiu que os anunciantes evitem exibir anúncios próximos a esses temas.

O GARM ainda não comentou oficialmente sobre sua dissolução. Membros do grupo, que são profissionais de grandes marcas, anunciantes e empresas de tecnologia, receberam um e-mail da entidade nessa quinta-feira, 8, anunciante o encerramento das atividades. O primeiro veículo a noticiar o fim do grupo foi o Business Insider.

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