Quais as apostas do varejo contra a crise?
Abiesv faz levantamento para saber quais são as armas que têm sido usadas pelos players do setor
Abiesv faz levantamento para saber quais são as armas que têm sido usadas pelos players do setor
Meio & Mensagem
13 de agosto de 2015 - 8h00
Entre os dias 7 e 22 de julho, a Associação Brasileira da Indústria, Equipamentos e Serviços para o Varejo (Abiesv) realizou pesquisa com 386 empresas varejistas para descobrir como elas têm enfrentado a crise econômica que impacta o consumo da população.
Para mais da metade dos entrevistados – entre os quais estão marcas como Renner, Pernambucanas, Hering e Riachuelo – a principal atitude tomada contra a crise é investir em ações de marketing. Esta foi a saída apontada por 56% da mostra e inclui investimentos em publicidade e propaganda (16,9%), eventos (15,3%), promoções (13,8%), reduzindo preço (7,6%) e ampliando condições de pagamento (3%).
Na sequência, mencionadas por 43% das empresas, estão ações relativas à gestão, como melhoria de processos administrativos internos (27,7%), treinamento de pessoal (12,3%) e investimento em tecnologia da informação (3,3%).
Segundo Julio Takano, presidente da Abiesv, os resultados do estudo mostram que o setor não está paralisado, mas vê o cenário com expectativa. A redução de vendas é a queixa da maioria dos varejistas (64%), seguida da inadimplência (26%) e, por fim, o fato de terem de reduzir o quadro de funcionários (4,8%).
Para 40,5% dos varejistas ouvidos pela Abiesv, a crise deve durar entre seis meses e um ano.
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