Quem é a Carabao, nova patrocinadora do Flamengo
Empresa de energéticos da Tailândia também é parceira do Chelsea
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Luiz Gustavo Pacete
3 de janeiro de 2017 - 9h05
Em 2014, a Carabao abriu capital na Bolsa da Tailândia
O anúncio do patrocínio de até R$ 190 milhões em seis anos ao Flamengo pela marca de energéticos tailandesa Carabao, na semana passada, despertou interesse em relação ao perfil da empresa. Criada em 2002, a Carabao nasceu no mesmo país onde Dietrich Mateschitz, fundador da Red Bull, descobriu a substância taurina, em 1984, após uma viagem à região. O componente tornou-se a principal base dos energéticos.
De acordo com a Mintel, o mercado global de energéticos movimenta US$ 50 bilhões anualmente, com um crescimento médio de 4% ao ano.
O nome, uma homenagem ao cantor de folk Aed Carabao, também significa búfalo em tailandês e remete ao símbolo de força e energia. A empresa iniciou seu processo de internacionalização em 2004 e fechou o ano de 2015 com um faturamento de US$ 225 milhões sendo dona de 17% do mercado de energéticos da Tailândia. Por lá, os principais consumidores da bebida são trabalhadores de setores com alto nível de esforço físico como operários de minas e confecções.
A principal plataforma de marketing da Carabao é o patrocínio ao futebol. A empresa detém o título de sponsor da English Football League e é parceira do Chelsea no fornecimento de uniformes em um contrato avaliado em US$ 12,2 milhões ao ano. A empresa também patrocina o time inglês Reading FC em um contrato de US$ 37 milhões anuais.
Sathien Setthasit, Chairman, CEO do Carabao Group e Christian Purslow, diretor de marketing do Chelsea assinam contrato em 2015
No caso do Flamengo, segundo o site Globo Esporte, a marca será exposta nas mangas do uniforme do time e renderá R$ 15 milhões ao clube. A partir de 2018 e até 2022, a Carabao terá a cota máster, atualmente da Caixa, e passará a pagar R$ 35 milhões anuais. Na internet, os torcedores do time carioca chegaram a fazer um trocadilho com o nome do novo patrocinador pedindo “um cara bom” para jogar no time.
O mercado de energéticos no Brasil movimenta cerca de R$ 1,5 bilhão ao ano e tem potencial para crescer até 15%. Apenas em 2015, foram consumidas no País mais de 390 milhões de latas.
O investimento no patrocínio ao Flamengo será a principal estratégia para a entrada da marca no Brasil que criou uma conta no Facebook em 30 de dezembro, mesmo dia em que assinou com o time. No Brasil a Carabao se depara com um mercado em que a Red Bull lidera em participação com 43%, seguida por Ambev, 10%; Coca-Cola, 10%; Grupo Petropólis, 8%; Globalbev, 5%; Monster, 4% e outros, 20%, segundo a Mintel. No Brasil, existem mais de cem marcas de energéticos.
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