Raízen lança marca dedicada a energia elétrica
Unidade de negócios, intitulada Raízen Power, promete compromisso com valores ESG e meio ambiente; identidade visual foi criada pela Greenz
Raízen lança marca dedicada a energia elétrica
BuscarRaízen lança marca dedicada a energia elétrica
BuscarUnidade de negócios, intitulada Raízen Power, promete compromisso com valores ESG e meio ambiente; identidade visual foi criada pela Greenz
Meio & Mensagem
8 de maio de 2023 - 6h05
A Raízen Power, cuja marca já está sendo aplicada pela empresa, é resultado de parceria com a Greenz (Crédito Divulgação)
A Raízen – empresa que surgiu em 2011 a partir da fusão de parte dos negócios das acionistas Shell e Cosan – está trazendo ao mercado uma marca com enfoque total em energia elétrica, com a estratégia de reforçar sua abordagem na transição energética pela qual passa o mercado brasileiro, ampliar sua base de consumidores e simplificar sua oferta. A Raízen Power, como foi intitulada, é resultado de uma parceria, em branding, com a Greenz, aceleradora de negócios responsável pelo atendimento da VP de Power da Raízen desde de 2022.
Com o lançamento da marca, a companhia tem a expectativa de acompanhar os avanços regulatórios do setor. Além disso, seu objetivo é promover maior aproximação com os consumidores de energia elétrica. “Estamos muito contentes em lançar nossa nova marca e preparados para atender todo perfil de consumidor a partir da simplificação da oferta, entregando a melhor experiência possível para os nossos clientes, desde o segmento residencial até eletrointensivos. Este é um projeto pensado para equilibrar o futuro com o presente, com foco no desenvolvimento sustentável e na transição energética do País”, afirmou em nota Frederico Saliba, vice-presidente de Power da Raízen, responsável pelas iniciativas da marca Raízen Power.
O logotipo da Raízen Power, ícone de uma folha verde e roxa estilizada com um raio no centro, refere-se à combinação de sustentabilidade e eletricidade promovidas pela marca e aos valores ESG adotados, bem como seu compromisso com o meio ambiente.
A criação da Raízen Power se dá em meio ao iminente início de operação do chamado mercado livre de energia. Em 2022, o Ministério de Minas e Energia (MME) publicou portaria que permite a migração de todos os consumidores de alta tensão para o Ambiente de Contratação Livre (ACL) a partir de 2024 e estimou que mais de 100 mil unidades de consumo estão aptas à transição, no chamado Grupo A.
Além disso, há ainda a proposta para a abertura do mercado aos consumidores de baixa tensão, em tramitação no Congresso que, se aprovada, disponibilizará mais de 89 milhões de contas.
A Raízen afirma estar entre as cinco maiores comercializadoras de energia elétrica do País em volume, com mais de 24 mil clientes. O movimento com a Raízen Power é considerado estratégico em face de dados da Abraceel, segundo os quais 81% dos brasileiros gostariam de escolher o seu fornecedor de energia e 90% desejam gerar a própria energia.
A companhia possui 31 plantas em operação no País, e 35 plantas em construção. Com isso, a Raízen Power exalta sua atuação nacional com foco no desenvolvimento de soluções para todos os perfis e tamanhos de clientes.
Inicialmente, as apostas da Raízen eram açúcar, etanol e bioenergia. Num segundo momento, vieram o etanol de segunda geração (E2G), o biogás, biometano e energia proveniente da fonte solar, da biomassa, pequenas hidrelétricas e aterros urbanos.
O ingresso em energia elétrica em si foi pensado inicialmente para abastecer as próprias unidades fabris e postos; depois, para a venda de excedente ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Em 2018, a empresa adquiriu 70% dos negócios da comercializadora WX Energy e, em 2020, foi criada a vice-presidência de Energia e Renováveis – agora rebatizada para VP da Raízen Power – ocupada por Frederico Saliba, que até então havia atuado por mais de 20 anos na Shell.
Por fim, após a joint venture com o Grupo Gera, a Raízen garante ser uma das referências no setor elétrico e promete seguir investindo em novas soluções e negócios disruptivos, especialmente por meio de suas startups e investidas no ecossistema Power (Holu, Diel, Tyr e Tupinambá Energia).
Compartilhe
Veja também
Dançar Marketing: unindo a cultura com a experiência de marca
Em entrevista, Adriana Marchetti, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da companhia, destaca tendências do mercado de marketing cultural no Brasil
Ram se torna patrocinadora da NFL no Brasil
Marca estará presente nas ações da liga no País em 2025 e do jogo da temporada regular que acontece em São Paulo neste ano