Rebranding Feira Preta: fotografia do presente para pautar o futuro
Com novo posicionamento, que se guia na questão racial atual, Feira Preta quer se tornar o maior movimento cultural e de economia criativa negra fora da África
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Amanda Schnaider
2 de dezembro de 2024 - 16h52
Há 22 anos, Adriana Barbosa lançava a Feira Preta como um lugar de venda de produtos e serviços de empreendedores negros.
Com o tempo, o projeto se tornou uma tecnologia social, que entrega um ecossistema de soluções, como pesquisas, entretenimento, empreendedorismo e impacto, para promover o desenvolvimento de pessoas pretas.
Logo, com o objetivo de refletir toda a transformação pelo qual a questão racial no mundo passou até chegar onde está hoje, a Feira Preta apresenta um novo posicionamento e rebranding. “A Feira está se posicionando com essa fotografia do presente para poder pautar o futuro”, revela Adriana, fundadora e diretora executiva da iniciativa.
A mudança, na verdade, teve início em 2018, mesma época em que a Feira Preta começou a se relacionar e trabalhar em conjunto com iniciativas e festivais fora do Brasil. Além disso, a 22ª edição do festival, que aconteceu em maio deste ano, já apresentou um crescimento, com mais marcas envolvidas.
“O reposicionamento que estamos lançando agora está olhando para todo o ecossistema e não só o festival. É um processo de evolução, sim, da Feira Preta”, enfatiza Adriana.
A Feira Preta está reestruturando o seu modelo de negócio e toda a sua comunicação, com foco em ampliar o seu impacto social no Brasil e no exterior. A visão da Feira Preta é fortalecer a base, conectar o ecossistema em torno de um objetivo comum e expandir o diálogo sobre coalizão por mudanças concretas.
“Estamos mudando toda a comunicação, com nova marca, novo slogan. Tudo está diferente”, comenta Adriana. “É posicionar a Feira Preta nesse lugar de um ecossistema vocacionado para o processo de mobilidade social da pessoa negra no Brasil, do ponto de vista econômico, a partir do empreendedorismo, a partir do campo da economia criativa”.
Com isso, em dez anos, a Feira Preta quer se tornar o maior movimento cultural e de economia criativa negra fora da África.
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