Reclame Aqui abre API e mira o mercado americano
Plataforma prepara novos mecanismos de avaliação e amplia posicionamento em direção à defesa do cidadão
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Karina Balan Julio
6 de junho de 2017 - 8h00
Um bom plano de construção de marca é essencial para toda empresa, mas qualquer problema no atendimento ao consumidor é o suficiente para minar sua credibilidade. O Reclame Aqui, apesar de não vender nenhum produto, construiu sua reputação em cima de reclamações de consumidores e atua como um termômetro do atendimento das marcas, que muitas vezes resolvem problemas a partir dos comentários feitos no site. Em nova fase, o Reclame Aqui prepara a abertura de sua interface de programação (API), opções de avaliação B2B, previstos para este ano, e a expansão para os Estados Unidos no ano que vem — por meio de parceria com uma entidade internacional ainda não divulgada.
A partir de julho, o site incorpora uma opção de reclamações entre empresas. O recurso focado em operações B2B permitirá a marcas e empresas avaliarem seus fornecedores de produtos e prestadores de serviços. Até então, a avaliação só era permitida ao usuário em relação a alguma marca. Já com a abertura da API, qualquer marca, pessoa ou organização poderá utilizar a tecnologia da plataforma para criar outros sites e ferramentas integrados.
“Uma empresa de mídia pode ter uma página que utiliza nosso mecanismo e reclamar de agências, canais e empresas da indústria, por exemplo, e um cidadão pode criar uma página de reclamações sobre a sua cidade. Mesmo que a reclamação seja feita em outros sites e canais de nicho, o conteúdo pode ir para o Reclame Aqui”, explica o CEO Maurício Vargas. Com os novos recursos, o site, pertencente à holding Óbvio Brasil, espera aumentar o número de reclamações em 500%.
Atendimento ao cidadão
A defesa do cidadão (não mais apenas consumidor) é o próximo objetivo da plataforma. A empresa tem investido em um novo posicionamento cada vez mais voltado à transparência em atendimento público: há cerca de dois anos, implementou uma ferramenta de reclamações sobre serviços públicos. “Da mesma forma como trabalhamos com empresas, o serviço público tem de começar a responder ao cidadão. Em janeiro deste ano, estabelecemos um convênio com a Ouvidoria Geral da União. Recebemos reclamações pelo site e as informações seguem para as ouvidorias federais de forma integrada. A ideia é que todo órgão tenha um canal gratuito para responder”, explica o CEO.
Em dezembro do ano passado, lançou também a plataforma Vigie Aqui, um plugin para internet que aponta aos internautas os políticos que respondem a processos na Justiça. O projeto, idealizado pela Grey, conta com cerca de 16 mil usuários, e a expectativa é de que até 2020, 70 mil políticos em cargos eletivos sejam monitorados.
A íntegra desta matéria está publicada na edição 1763 do Meio & Mensagem, de 5 de junho, disponível exclusivamente para assinantes nas versões impressa e para tablets Android e iOS.
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