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Rock in Rio cria festival em prol de um mundo melhor

Rock in Rio Humanorama acontece em setembro deste ano de forma digital e gratuita


13 de julho de 2021 - 15h58

Nesta terça-feira, 13, quando é comemorado o Dia Mundial do Rock, o A-Lab, do Grupo Dreamers, e a área de Learning Experience do Rock in Rio apresentam o festival Rock in Rio Humanorama. Anual, global, gratuito e digital, o festival tem o objetivo de promover conversas sobre soluções que o mercado da música pode oferecer em prol da sociedade. A programação de 80 horas de conteúdo será transmitida entre 14 e 17 de setembro deste ano na plataforma online do festival. A partir de 2022, o Rock in Rio Humanorama acontecerá periodicamente no mês de maio.

 

(Crédito: Reprodução/Rock in Rio)

O Rock in Rio Humanorama tem diversos objetivos: reforçar conversas e unir forças por um mundo melhor e mais humano, simplificar e massificar temas complexos da sociedade, enxergar o próximo de maneira mais empática, explorar as potências de sonhar, se reinventar, se conectar, criar novas soluções e fazer acontecer. A longo prazo, o Grupo Dreamers acredita que o Rock in Rio Humanorama pode se tornar uma das mais relevantes redes globais de conversas, conexões e cocriação de soluções para um mundo melhor.

A plataforma de conteúdo faz parte da área de Learning Experience do Rock in Rio, também responsável pelo Academy, curso de insights e ferramentas para empresas transformarem sonhos em estratégias práticas.

A ideia para a iniciativa nasceu em 2018, quando o Grupo Dreamers realizou a primeira edição do Rock in Rio Innovation Week, evento com palestras, workshops e conversas sobre inovação humana no Rock in Rio Portugal. Com a pandemia, o grupo sentiu a necessidade de mergulhar no coletivo e que um encontro apoiado na marca do Rock in Rio poderia “inspirar, engajar, entreter e mobilizar”, descreve Agatha Areas, vice-presidente de Learning Experience do Rock in Rio, a sociedade para confiar mais em si e no próximo ao criar um espaço de reflexão sobre o futuro.

“De lá pra cá, ficou claro que, para nós, Rock in Rio, o que de fato nos coloca no nosso lugar de potência, são as pessoas. E que há muito o que se refletir, debater e aprender acerca do autoconhecimento, das relações humanas e da geração de valor em sociedade e impacto positivo no mundo. Sempre a partir das pessoas”, diz a executiva. Assim, a empresa decidiu criar uma plataforma de conteúdo always on “que acolhe a diversidade e aciona a potência humana a partir do encontro de ideias”, define Areas.

A partir da origem etimológica do sufixo “orama”, o nome do festival significa “Espetáculo do Humano” e vai dialogar com o festival Rock in Rio. Conforme Agatha, a plataforma do Humanorama vai aprofundar debates e inspirações exploradas nos palcos do festival de música na Cidade do Rock. Ao mesmo tempo, temas mais densos tratados no Humanorama pode ganhar espaço em apresentações artísticas nos shows de forma mais leve.

A programação inclui o formato Mash Up, em que até quatro convidados discutirão temas como relações interpessoais, poder da colaboração, das diferenças, de postura propositiva, inovação, autocuidado, autorresponsabilidade, automotivação, consumo consciente, economia circular, marcas responsáveis, cidadania ativa, empreendedorismo social; o formato “A vida imita a arte”, sobre temas em filmes, séries, livros e músicas; e o “Experiências de Aprendizagens”, que são workshops.

A escolha dos convidados é feita a partir de uma curadoria que prima pela diversidade de vivências e de visões de mundo, “de forma a promovermos diálogos ricos em ideias diferentes e complementares, com potencial de construírem novas soluções”, explica Agatha Areas. Já estão confirmados nomes como Gabriel o Pensador, Fábio Porchat, Alok, Luiza Trajano, Crocas, Marcos Piangers, Edu Lyra, Monja Coen, e as portuguesas Isabel Silva e Marisa Liz, mas o Rock in Rio Humanorama ainda reunirá especialistas, acadêmicos, executivos e empresários do setor. O público também é convidado a interagir nos chats.

As marcas poderão fazer parte do projeto ao construir conteúdos junto com o festival. “Logicamente, o projeto entrega as contrapartidas usuais de visibilidade para os patrocinadores. Mas a grande força de um projeto como este é o fato da marca ser parte da história, ser cocriadora, ser canal de engajamento do público, poder contar, de forma totalmente integrada no universo do projeto – e por isso, relevante – aquilo que já faz, aquilo que quer fazer, mostrar suas vulnerabilidades, contar como tem aprendido, ouvir as pessoas e verdadeiramente assumir uma dinâmica colaborativa com a comunidade Humanorama, ou melhor, com os ‘Humanoramers'”, propõe a executiva.

**Crédito da imagem no topo: Marco Piunti/iStock

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