Rolls Royce chega ao Brasil com Ghost
Modelo custará R$ 2,2 milhões e poderá ser adquirido a partir de março de 2012 na concessionária da marca, instalada em São Paulo
Modelo custará R$ 2,2 milhões e poderá ser adquirido a partir de março de 2012 na concessionária da marca, instalada em São Paulo
Janaina Langsdorff
24 de outubro de 2011 - 4h00
A primeira concessionária da marca Rolls-Royce deve ser inaugurada em março de 2012, na região dos Jardins, bairro nobre da capital paulista, pela Via Itália, representante oficial da lendária montadora britânica no Brasil. O anúncio foi feito na manhã dessa segunda-feira, 24, pelo presidente mundial da Rolls-Royce, Torsten Müller-Ötvös, que bancou a chegada da marca mesmo com o aumento de 30% para até 55% no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos automóveis importados, medida anunciada em setembro pelo governo brasileiro.
“Observamos cuidadosamente o importante crescimento da economia brasileira nos últimos anos e as decisões tomadas por muitas outras marcas de luxo. A Rolls-Royce vem crescendo bastante nos países do Grupo BRIC, portanto, seria apropriado que tivéssemos negócios no Brasil também”, explicou Torsten Müller-Ötvös, durante o lançamento, feiro na Fundação Oscar Americano, em São Paulo.
Para Francisco Longo, diretor da Via Itália, o impacto do novo IPI no preço final do carro “não é suficiente para fazer com que o cliente desse tipo de veículo desista da compra, que é movida por desejo”. O empresário, que já importa os carros italianos Ferrari, Maserati e Lamborghini, calcula que o preço do primeiro modelo comercializado no Brasil, o Ghost, tenha ficado cerca de 20% mais caro, custando R$ 2,2 milhões. Considerado o sedã mais “acessível” da Rolls-Royce, o Ghost foi lançado em 2010 e é equipado com motor BMW 6.6 V12 de quase 570 cv de potência e câmbio automático de oito marchas.
O show room da Rolls-Royce vai oferecer ainda o Phantom, que poderá ser encontrado em três versões, por cifras igualmente milionárias, estimadas entre 40% a 50% mais elevadas em comparação ao Ghost. A expectativa de Longo é vender entre 10 a 15 veículos no primeiro ano de operação da marca no País, resultado que deve ganhar carona nos números do mercado de luxo. De acordo com especialistas do setor, esse segmento faturou R$ 15,1 bilhões em 2010, um aumento de 22% com relação a 2009. A previsão é que a indústria cresça entre 16% e 19% nos próximos anos.
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