Taxa das “blusinhas” é aprovada e aguarda sanção presidencial
A Câmara aprovou o PL 914/24, que inclui a taxação de importação de produtos de até US$ 50 de sites internacionais como Shein, AliExpress e Shopee
Taxa das “blusinhas” é aprovada e aguarda sanção presidencial
BuscarTaxa das “blusinhas” é aprovada e aguarda sanção presidencial
BuscarA Câmara aprovou o PL 914/24, que inclui a taxação de importação de produtos de até US$ 50 de sites internacionais como Shein, AliExpress e Shopee
Meio & Mensagem
12 de junho de 2024 - 11h32
A Câmara dos Deputados aprovou na última terça-feira, 12, o imposto sobre compras internacionais de até US$ 50, que ficou popularmente conhecido como a taxa das “blusinhas”. Agora, segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O projeto Mover (PL 914/24) foi aprovado por 380 votos a apenas 26 contra, após passar pelo Senado Federal na semana passada.
(Crédito: AdobeStock)
A aprovação foi feita à iniciativa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que prevê incentivo de R$ 19,3 bilhões em cinco anos para fomentar a fabricação de veículos menos poluentes e conta com a proposta da taxação de compras de sites estrangeiros, sobretudo, os asiáticos, como Shein, AliExpress e Shopee.
O relator do texto, o deputado Átila Lira (PP-PI), apontou que a decisão incentiva a produção nacional e desenvolvimento tecnológico e ambiental, com a geração de empregos e renda no Brasil, de acordo com a Agência Brasil.
O PL manteve a taxação de 20% a compras de até US$ 50. Para aquelas entre US$ 50 a US$ 3 mil (cerca de R$ 15 mil, segundo a cotação atual), o imposto sobe para 60%, com um desconto de US$ 20 sobre o valor final.
Além disso, o texto atual não faz menção ao Remessa Conforme, programa criado pela Receita Federal em 2023 e que previa a isenção do imposto sobre a importação para os marketplaces aderentes.
Quando o PL foi aprovado na Câmara dos Deputados, ainda no final de maio, diversas plataformas de e-commerce reagiram à decisão dos governantes.
O Aliexpress e a Shein se posicionaram contra a medida. À época, ambas alegaram que o fim do De Minimis impactaria a população de forma negativa e que essa não seria a resposta adequada para a questão. As asiáticas reforçaram o compromisso com o consumidor e que seguem trabalhando pela democratização do acesso a itens internacionais.
Já a Shopee se mostrou a favor do imposto. Com um montante de mais de 3 milhões de vendedores brasileiros, a companhia afirmou que tem foco local e quer desenvolver cada vez mais o empreendedorismo brasileiro e o ecossistema de e-commerce no país.
O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) também reconheceu os benefícios da decisão, dizendo que o mercado varejista a isonomia tributária para garantir um ambiente minimamente saudável de competição entre o local e o estrangeiro.
Compartilhe
Veja também
Beats busca fãs virais de Lady Gaga para levar ao show
Patrocinadora do evento Todo Mundo no Rio, marca quer encontrar os rostos dos famosos memes que envolvem a cantora
Loft aposta em Huck e Angélica para atrair donos de imóveis
Empresa foca em proprietários para captar clientes às imobiliárias parceiras com nova estratégia de comunicação