Tecnologia e conexão: como o Atlético-MG está se aproximando dos torcedores
Leandro Figueiredo, diretor de negócios do clube, fala sobre o programa de sócios-torcedores internacional e dos planos de criar plataformas que integrem a marca
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Valeria Contado
6 de abril de 2022 - 6h01
O Atlético Mineiro estreou no último dia 25 o programa de sócios voltado aos torcedores que estão fora do País. O Galo Na Veia Internacional chega para atender ao pedido de quem vive o exterior e prevê benefícios como a entrega de um kit de boas-vindas, uma camisa de jogo e a possibilidade de participar de experiências quando estiverem no Brasil.
O processo de criação do programa internacional foi realizado em parceria com a agência End to End, a mesma que planejou as ações do projeto Santos do Mundo´, e também é a responsável pela co-gestão do Galo na Veia e por ações com o Atlético Mineiro como o Manto da Massa.
Essa é uma das formas que o Galo encontrou de atender às necessidades de seus torcedores, tendo em vista que a internacionalização da marca já era um desejo antigo. O diretor de negócios do Atlético Mineiro, Leandro Figueiredo, explica que, além dos torcedores da “massa atleticana” que estão fora, existem fãs que se identificam com o clube por nomes como o atacante Hulk, que já jogou na China, Portugal e outros países, e o argentino Nacho Fernandes.
Por isso, o Atlético implementou um método de filtragem, que avalia as solicitações e sugestões que chegam dos diversos canais identificados com o clube, sejam redes sociais, e-mails, informações de compras de ingresso e até mesmo pela avaliação de informações fornecidas pelo Galo Ads, ferramenta de publicidade desenvolvida pelo clube. “Hoje ninguém mais é monocanal. Temos plataformas integradas pelas quais conseguimos filtrar informações”, avalia o executivo.
Figueiredo explica que todos esses canais geram informações, que são levadas em consideração na hora de tomar decisões. Por isso, o clube achou importante contar com profissionais que ajudem no planejamento e execução das solicitações. “Quando eu trago um head de inovação entendo como a tecnologia consegue aproximar o torcedor do clube. Em marketing eu foco na experiencia de produtos e franquias, e com o profissional de Galo na Veia é com quem consigo materializar tudo isso”, explica. Todos esses processos são parte de uma mudança cultural dentro clube, que tem como objetivo unificar a comunicação e profissionalizar a gestão.
O executivo traz como exemplo a implementação do Galo Ads, que conecta as marcas aos torcedores. Como empresa, o Atlético avalia três pilares essenciais para uma parceria: a primeira é relacionada à credibilidade da marca; depois em como ela pode agregar ao torcedor e, por último, em como essa parceria pode beneficiar as três pontas da negociação. Tudo isso é realizado com base em dados. “O dado é o grande petróleo do futebol, eles conseguem melhorar a prestação de serviço”, diz.
Todo esse investimento, seja em gestão ou em tecnologia, se reflete também em campo. Atual campeão Mineiro, Brasileiro, da Copa do Brasil e da Supercopa, o Atlético montou um time estrelado para ser forte em todas as competições. Para Figueiredo, ter uma segurança administrativa faz com que os jogadores entrem em campo mais concentrados e satisfeitos. O Galo possui, atualmente, uma área dedicada a gestão de projetos para entender o que cada um deles necessita, além de definir os KPIs de execução.
Para o diretor, “ter investidores que profissionalizem o futebol já traz uma mudança no midset dos jogadores. Se não tiver governança por traz, você terá espasmos de vitórias”.
Para o futuro, o clube tem planos de investir em uma plataforma de conteúdo para trazer o dia a dia e o ambiente do Atlético para quem está longe, além da promoção de experiências na nova arena MRV, que promete ser uma das mais tecnológicas da América Latina.
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