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É o que afirma Amos Genish, presidente e CEO da Telefônica Brasil, que substituiu, há quase um ano, o presidente da empresa, Antonio Carlos Valente, e o CEO, Paulo César Teixeira
É o que afirma Amos Genish, presidente e CEO da Telefônica Brasil, que substituiu, há quase um ano, o presidente da empresa, Antonio Carlos Valente, e o CEO, Paulo César Teixeira
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26 de fevereiro de 2016 - 2h49
Ao assumir a Telefônica Brasil, que inclui a telefonia fixa da Telefônica, a operação móvel da Vivo e os serviços de banda larga e TV paga de todo o grupo, Amos Genish assumiu, também, um compromisso: tirar a telefonia do topo das reclamações das listas do Procon – “o setor de telecom é menos popular do que o bancário” -, e elevar a qualidade ao padrão europeu com o lançamento nacional de oferta quadruple play e, até o final deste ano, também quintuple play.
Genish traz, consigo, um modelo de sucesso mundial na implantação de uma empresa-espelho (concorrente da incumbent ou concessionária fixa): a GVT foi criada para competir diretamente com a então Brasil Telecom nas regiões Centro-Oeste e Sul. Em 15 anos de existência, a espelho de US$ 100 mil, fundada por Genish e mais dois sócios, foi vendida primeiro para a francesa Vivendi por quase R$ 4 bilhões (em 2009). Depois, em setembro de 2014, o Grupo Telefônica anunciaria a compra da porção da GVT da Vivendi por US$ 22 bilhões, num dos maiores negócios da telefonia mundial. Isso por si só geraria cacife para Genish ostentar-se como um exemplo de gestão de empresa. Com a aquisição, a Telefônica concretizaria dois objetivos numa só cajadada: a compra da estrutura da GVT e sua respectiva rede, mais moderna, aliada aos índices de qualidade, mais altos do a média nacional e o passe do próprio Genish, disputado por operadoras em todo o mundo.
O executivo foi rápido: trouxe seus subordinados de alto escalão da GVT e os empossou em quase todas as funções-chave da Vivo. Agora, há quase um ano à frente do Grupo Telefônica, prepara a extinção da marca GVT (a partir do dia 15 de abril, a marca deixa de existir), promete alta na qualidade dos serviços fixos, móveis e de banda larga, com o lançamento de pacote único (que inclui conta única) e quer, no mínimo, igualar-se aos padrões europeus. Para explicar como vê a telefonia brasileira, como elevará o patamar da Vivo e o que será das telecomunicações nos próximos anos, Genish recebeu Meio & Mensagem e detalhou os planos e tendências do setor.
A íntegra desta entrevista foi publicada na edição 1698 de Meio & Mensagem, de 22 de fevereiro, e está disponível exclusivamente para assinantes nas versões impressa e para tablets iOS e Android.
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