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Marketing

Tendências de emprego em marketing para 2025

Headhunters de marketing compartilham observações e conselhos sobre como conseguir melhores empregos e salários na área


21 de outubro de 2024 - 7h30

Por EJ Schultz , do Ad Age

(Crédito: Unsplash)

Embora o relatório de empregos de setembro tenha trazido boas notícias para o setor de marketing, muitas questões assombram os candidatos e gerentes de contratação à medida que se planejam para 2025. Na recente conferência Business of Brands, do Ad Age, houve a busca de respostas sobre tendências de emprego junto a três dos principais headhunters de marketing.

Abaixo, um resumo das observações realizadas, incluindo algumas dicas práticas sobre como conseguir a oportunidade de emprego desejada na área;

Quão robusto é o mercado de trabalho no marketing?

O mercado de trabalho de marketing deste ano foi definido pela inconsistência. O emprego nos setores de publicidade, relações públicas e serviços relacionados aumentou em quatro meses do ano (janeiro, abril, julho e setembro) e diminuiu em cinco (fevereiro, março, maio, junho e agosto), de acordo com números do relatório mensal de empregos do Bureau of Labor Statistics resumidos recentemente pelo Ad Age.

No setor de marketing, algumas demissões de altos níveis atraíram manchetes, especialmente em agências de publicidade. Mas as coisas estão melhorando, de acordo com Missy Stella, manager of marketing recruiting da LaSalle Network.

“Há esse equívoco no mercado em dizer que todo mundo está demitindo funcionários. Enquanto a taxa de desemprego no país está um pouco mais alta do que no ano passado, as empresas estão contratando ativamente… e dentro do marketing, o cenário é muito saudável”, diz Stella.

Há uma competição acirrada por vagas abertas porque muitas pessoas estão procurando-as.

“Esta é a primeira vez na minha carreira em que vejo tantas pessoas (empregadas e remuneradas) procurando ativamente por empregos. Então está dando essa aura de que está demorando mais para contratar, está demorando mais para encontrar algo, porque há tantas pessoas procurando”, , acrescenta a executiva.

Como os candidatos podem se destacar com tantas pessoas procurando?

Os contratantes estão valorizando as indicações mais do que nunca, afirma Stella. Ela aconselha os candidatos a “realmente alavancarem sua rede, contatar pessoas que conhecem”.

Greg Welch, partner da Spencer Stuart, comenta que os perfis do LinkedIn continuam importantes, mas alerta para que os candidatos não soem prepotentes: “nossos clientes tendem a olhar para isso e zombar de quantos malditos Leões você ganhou”.

Pree Rao, global marketing and sales practice lead da Egon Zehnder, diz e que os candidatos devem garantir que seus perfis do LinkedIn sejam “amigáveis com o SEO”. Também aconselhou os candidatos a entrarem em contato diretamente com as pessoas que tomam as decisões de contratação. “Descubra quem é o gerente de contratação, faça o trabalho extra, faça o que 450 outras pessoas não estão fazendo, e você tem uma chance melhor de chegar onde quer chegar.”

Os salários estão aumentando, diminuindo ou estagnados?

“Desde 2023, definitivamente houve alguns nivelamentos”, conta Stella. Mas os candidatos também estão valorizando mais outros benefícios, como a capacidade de trabalhar remotamente. Mas ela afirma que “não está vendo nenhuma redução salarial”.

“Posso garantir que os melhores talentos estão recebendo abraços — não estou falando de abraços físicos, mas de bônus de desempenho por fazer as coisas certa. E se você não está nesse time, é um ótimo momento para pensar: ‘O que eu deveria estar fazendo? O que o meu chefe gostaria de ver de mim? Há coisas que ele gostaria que eu não fizesse?’”.

Quando se trata de cargos altos, empresas estão buscando mais especialistas — pessoas com conhecimento em IA, por exemplo?

“Aqui está o enigma — se eu sou um jovem profissional de marketing, meu chefe quer que eu seja um especialista. Eles querem que eu seja um especialista em fidelidade ou um especialista em insights”, diz Welch. Mas “os jovens, com razão, estão começando a resistir” à medida que buscam posições com responsabilidades de gestão mais amplas.

“O que estamos vendo é que os melhores CMOs precisam conhecer o digital, é claro, precisam ser capazes de falar sobre isso — mas é um trabalho de liderança, antes de tudo, liderar a equipe e então encontrar os melhores especialistas em cada área específica”.

 

*Tradução: Rafaela de Oliveira

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