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Marketing

Quais são as tendências para o futuro do trade marketing?

Pesquisa da Y'ALL aponta consumidores mais conscientes e destaca padrões estratégicos voltados para aspectos como tecnologia, exclusividade e personalização


10 de agosto de 2023 - 17h36

Em meio à pandemia, ascensão do ESG, tensões políticas e econômicas, os consumidores vêm se transformando – e fazendo com que marcas tomem caminhos estratégicos para atendê-los dentro do escopo do trade marketing, por exemplo.

A fim de entender tais mudanças e guiar tomadas de decisão, a Y’ALL apresenta a pesquisa ‘O Trade do Futuro’.

tendências em trade marketing

(Crédito: RAY-BON-shutterstock)

Com maior foco em bem-estar e saúde mental, o estudo coloca luz sobre a a ética e valores aplicados ao consumo, sobretudo entre novas gerações. De acordo com os resultados, 38% dos consumidores dizem ter um melhor entendimento dos seus valores, enquanto 31% se tornaram mais conscientes do que estão comprando, bem como dos motivos da compra.

Em um recorte de segmento, o estudo mostra que os alimentos estão ligados à conexão entre mente e corpo por meio da alimentação. Para 56%, a visão sobre alimentação saudável melhorou em 2022.

Há ainda um aspecto voltado para a conveniência e a sustentabilidade. Um fato é que consumidores mais jovens tendem a trocar refeições por lanches – resultado de mais acessibilidade. Além disso, 83% acreditam que os alimentos devem ser preparados para minimizar o desperdício, enquanto para 63% é importante comprar alimentos de origem sustentável.

Contudo, há espaço para o luxo e para o mercado premium. Os consumidores, cada vez mais, querem comer e beber com sofisticação dentro de casa. O fato é endossado por um contingente de 71% que apreciam comidas com sabores globais ou étnicos, junto a mais da metade (52%) que afirmam preferir comidas culturalmente autênticas, provenientes do país de origem.

Tendências no trade marketing

Engajamento e conversão são a meta de qualquer marca frente às mudanças no consumo. Em trade marketing, o estudo destaca padrões de estratégias utilizadas para gerar melhores pontos de venda, promoções, ativações e promopacks como tendências no trade marketing.

O primeiro deles é a tecnologia dentro e fora dos pontos de venda. Isso a fim de acompanhar a digitalização e oferecer melhores experiências, trazendo à tona novas plataformas e sistemas. Os PDVs também vêm sendo importantes canais para educação, para além da criatividade em campanhas e promoções. O estímulo ao conhecimento e o agregamento da necessidade de forma consciente pode gerar resultados valiosos de fidelização.

Na sequência, a exclusividade e personalização é relacionada a proporcionar diferenciação. Algumas das estratégias são a premiunização de itens, edições especiais, relações de parceria, entre outras.

Ao mesmo tempo, o co-marketing e cross-selling chegam como táticas de marketing que expandem o alcance, exposição e que atraem clientes. Neste sentido, a Y’ALL cita a compatibilidade entre os produtos, mas também o compartilhamento de valores, visão ou mercado-alvo entre as marcas.

Houve, ainda, um aumento de 42% em promoções híbridas. Essas são caracterizadas por combinar sorteios com recompensas imediatas, sendo prêmios instantâneos ou cashback, por exemplo.

O reequilíbrio do consumo

A pesquisa da Y’ALL traz a defesa da WGSN de que o consumo de 2024 inaugura uma “era de reequilíbrio”. Dentro desse escopo, a consultoria traça quatro perfis de consumidores do futuro: os reguladores, conectores, construtores de memórias e neo-sensorialistas.

O primeiro grupo é caracterizado por ser ágil e prático, que preza pelo equilíbrio entre vida pessoal e profissional, certeza e conforto. Adotaram rapidamente o comércio sem contato e modelos click and collect. Já os conectores substituem a novidade por sustentabilidade. Eles tendem a consumir coletivamente e via serviços de assinatura, como um sinal de desapego material.

Enquanto isso, os construtores de memórias investem na abundância do tempo e querem viver a vida da melhor maneira possível, com produtos voltados à reflexão e prospecção. Por último, os neo-sensorialistas são otimistas natos, bem adaptados à era digital e ao consumo híbrido e tendências como o metaverso.

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