V.tal incorpora GlobeNet e amplia operação fora do Brasil

Caio Fulgêncio
13 de setembro de 2022 - 6h00

Nascida a partir da segregação e venda da infraestrutra de fibra óptica da Oi, a V.tal, empresa B2B de rede neutra, completou um ano no mercado brasileiro e anunciou a expansão operacional no exterior. O processo é resultado da incorporação em curso da GlobeNet, companhia de cabos submarinos de fibra, que tem serviços nos Estados Unidos, Bermudas, Colômbia, Venezuela, Argentina e Chile.

Com um ano no mercado do Brasil, V.tal amplia mercados no exterior (Crédito: Cauê Moreno)

A conclusão do processo de transferência de participação de controle da V.tal – anteriormente, pertencente à Oi – ocorreu em junho deste ano e, com isso, a companhia passou a ser controlada por fundos de investimento do banco BTG Pactual. Com isso, segundo o diretor de marketing da empresa, Rafael Marquez, houve a garantia de maior independência em termos de gestão e posicionamento no mercado.

“Nascemos com um cliente-âncora, que foi a Oi, de quem compramos a rede. Também estamos alugando para outros parceiros. No último ano, foram mais de 40 contratos, além da Oi. Desses, temos em torno de 20 já operacionais, ativando casa-cliente”, ressalta o executivo.

Marquez afirma que a incorporação dos novos ativos proporciona mais robustez aos serviços oferecidos pela empresa. “Ainda temos etapas societárias, mas, organizacionalmente, já estamos gerindo as duas empresas como uma só. A GlobeNet tem presença internacional e uma estrutura complementar à nossa, que é terrestre. Ela traz para o Brasil um potencial que permite que o usuário final tenha uma experiência melhor, com baixa latência”, complementa.

Marketing

Do ponto de vista de marketing, Marquez acrescenta que, no último ano, os esforços foram direcionados à consolidação no segmento brasileiro. Agora, com a marca internacional, o olhar está voltado para o exterior.

“Estamos trazendo o ‘look and feel’, com as nossas cores para a GlobeNet, e assinando ‘V.tal network’, para fazer a associação das duas marcas e, no futuro, consolidarmos tudo em uma. “É um processo de co-branding”, finaliza.