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Vida adulta é o novo desejo dos jovens, segundo pesquisa

Pesquisa da Consumoteca mostra novas associações de diversas gerações em relação à percepção sobre a vida adulta


24 de março de 2025 - 8h00

Um dos focos do mercado, sobretudo atualmente, é desvendar os hábitos e percepções das novas gerações. Contudo, um estudo da Consumoteca indica que, cada vez mais, há um desejo pela vida adulta.

A pesquisa Adultopia mostra que características frequentemente atribuídas à juventude vem perdendo espaço para sentimentos de ansiedade e impotência. Juntamente com a velhice, é vista como uma fase de maior vulnerabilidade.

vida adulta

(Crédito: insta_photos/Shutterstock)

A empresa realizou uma pesquisa online com 1.600 brasileiros entre 18 e 65 anos, das classes ABCD, além de 12 entrevistas com pessoas na mesma faixa etária, de diversas regiões do Brasil. Também foram levados em consideração uma análise desk research de estudos e tendências globais sobre a temática.

A fase adulta tem sido associada ao controle, realização e estabilidade emocional, bem como a experiências que unem produtividade à independência e liberdade. Há, ainda, uma relação com responsabilidade, maturidade, sabedoria e realização. Antes, esse marco era mais atribuído a feitos como o casamento, nascimento de filhos e finalização de estudos.

Entre os brasileiros com 18 e 60 anos, 68% deles sentem-se pessoalmente realizados o fazer “coisas de adulto”, conforme aponta o estudo.

O resultados mostram que, para a geração Z, a vida adulta chega aos 19 anos. Para eles, quanto antes este momento chegar, melhor. Além disso, 60% do grupo acredita que a vida adulta acontece ainda estando na casa dos pais.

Já os millenials vivem circundados pelo questionamento de estarem, de fato, fazendo tudo certo, a medida que estão sobrecarregados com o trabalho, casa, filhos e com a saúde mental.

A geração X, por sua vez, sente que já alcançou os marcos tradicionais da vida. Agora, estão em busca de liberdade para se reinventar. Enquanto isso, os baby boomers lutam contra os estereótipos do envelhecimento e querem se manter relevantes e ativos.

De maneira geral, 61% atribuem a produtividade e o foco à felicidade. Na sequência, aparece criação e inspiração (48%) e relaxamento e descanso (43%). Também foram citadas a energia e atividade (40%), cuidado e admiração (33%) e o desejo e paixão (28%).

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