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Vinícola Santa Rita quer trazer novos hábitos ao Brasil

País é o principal mercado de exportação da companhia chilena, que busca difundir consumo para além do inverno e colocar no mercado inovações como o vinho em latinhas


17 de dezembro de 2019 - 15h34

Andrés Lavados: investimentos para crescer no Brasil começaram há oito anos (Crédito: Divulgação)

Ainda que tenha enfrentado desafios em 2019, tanto de foro interno, como colheitas anteriores ruins em volume e valor, e externos, como a guerra comercial entre Estados Unidos e China e o aumento do preço do petróleo, o que afeta suas exportações, a vinícola chilena Santa Rita segue otimista em relação à atuação em mercados como o brasileiro.

O Brasil é o mercado mais importante para as exportações da vinícola, que é a segunda chilena em participação em valor (com 9,7% de share, segundo dado da Intelvid), segundo Andrés Lavados, CEO da companhia – e exporta para 70 países, nos cinco continentes. Ele conta que há oito anos a empresa iniciou um plano para tornar a marca mais relevante no mercado externo. “Esse plano contemplou um novo modelo de distribuição, que expandimos com sucesso para outros mercados e por meio do qual inserimos nossos produtos diretamente em supermercados e via importadores para o comércio on-line. Ano passado, encerramos o ano com um crescimento superior a 6%, após dois anos em que o crescimento foi o mais alto para uma vinícola chilena no mercado”, garante Andrés.

Por aqui, além de apostar em marcas como a 120 (disponível em diversas variedades, que vão desde Cabernet Sauvignon, até blends e brancos variados, como Sauvignon Blanc e Moscato), e as linhas Tres Medallas, Secret Reserv, Medalla Real e Coleção de Origem (vinhos ultra premium), também tem apostado em inovações como o primeiro vinho enlatado, chamado Rita e lançado inicialmente no Chile e no Reino Unido. Aqui, os produtos estão disponíveis em versões Rosé e Blanc, aos quais se juntou recentemente um espumante e, em breve, virá um tinto. “A lata é um formato inovador e sustentável que aponta para novas ocasiões por ser facilmente transportável”, considera o CEO da vinícola.

Praticidade em diferentes ocasiões de consumo é argumento para a linha Rita (Crédito: Divulgação)

Além de oferecer praticidade ao consumidor, outra estratégia da Santa Rita é manter a regularidade das vendas ao longo de todo o ano, com produtos adequados às diferentes estações/climas e ocasiões de consumo – o objetivo é ter os mesmos produtos nos diferentes países, mas adaptados a suas diferentes culturas e situações de consumo.

Ações de marketing

Sem agência de publicidade no Brasil, a Santa Rita conta com sua própria equipe de marketing para adaptar à realidade local as campanhas globais que realiza (além de contar por aqui com a Pipah Comunicação, para ações de PR e eventos, assim como com a Every, para ações digitais, e uma equipe de trade marketing, cuja missão é dar visibilidade aos produtos na ponta da cadeia de negócios). Assim, este ano, por exemplo, a campanha global para 120 – Live life 120 – foi explorada em três diferentes momentos: 120 Arsenal (a bebida é parceira oficial do time desde 2016 e este ano renovou por mais três anos), com direito a um “meet & greet” com o jogador Gilberto Silva, que atuou no clube inglês; 120 dias de verão convidava consumidores de mercados como São Paulo, a apreciarem um pôr-do-sol acompanhados de uma taça de vinho e teve desdobramentos em redes sociais da marca; já a campanha de inverno explorou os vinhos tintos em eventos exclusivos sob o mote “União”. O último deles, para 120, contou com o enólogo Óscar Salas.

“Até 2020, continuaremos com essas e outras ações, destacando principalmente os vinhos 120, Secret Reserve, Medalla Real e Coleção de Origem como os grandes embaixadores de Santa Rita no Brasil”, conta Andrés.

A vinícola Santa Rita é parte do grupo Santa Rita Estates, que também inclui as vinícolas Carmen e Doña Paula, assim como as marcas Sur Andino, e ano passado registrou exportações que chegaram a 683 mil caixas.

Se é fato que a Santa Rita conseguiu fazer do Brasil seu principal mercado externo, fica a expectativa de saber se a marca conseguirá também fazer o consumidor local revezar latinhas de vinho, com as de cerveja, que já está habituado a degustar.

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