Wearables dão nova roupagem à estratégia de marcas
Nike lança versão de modelo inteligente e Fossil fecha acordo de US$ 40 milhões com o Google potencializando produtos usuais
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Luiz Gustavo Pacete
18 de janeiro de 2019 - 6h00
A estimativa da consultoria IDC para o número de dispositivos vestíveis vendidos em 2018, os wearables, é de 124,9 milhões com uma projeção de alta. A tecnologia, de fato, vem se popularizando, sobretudo, passando a fazer parte da estratégia de grandes marcas. Durante a Consumer Electronics Show (CES), na semana passada, o tema esteve entre os destaques.
Nesta semana, duas notícias apontam para o potencial dos wearables em agregar valor a estratégia de negócios de marcas. A Nike, que já havia lançado um modelo que amarra sozinho, anunciou o Adapt BB, tênis conectado. E nesta quinta-feira, 17, a relojoeira Fossil fechou um contrato de US$ 40 milhões com o Google para o desenvolvimento em conjunto de modelos com tecnologia integrada.
Wearables: será o fim dos smartphones?
Renato Citrini, gerente sênior de produto da Divisão de Dispositivos Móveis da Samsung Brasil, diz que a tecnologia avança no sentido de melhorar a experiência do usuário. “Com os wearables, por exemplo, é possível ter integração a outros devices, especialmente a partir da Internet das Coisas, permitindo desde automatizar atividades diárias à medicina preventiva, passando pelo aumento da capacidade do potencial humano”. Segundo Citrini, a tecnologia traz a possibilidade de agregar valor a produtos usuais.
Ícaro de Abreu, que foi um dos responsáveis pelo boné inteligente da Ford, afirma que o interessante do tipo de wearable lançado pela Nike é que ele é absolutamente ajustável dando à marca maior flexibilidade na oferta de soluções aos consumidores. “Hoje, muito do que se produz na linha desse novo modelo da Nike é feito para o esporte, mas pode ajudar a corrigir, por exemplo, as pisadas das pessoas com algum tipo de falta de fortalecimento”, afirma.
Com a Fossil, o Google terá o desenvolvimento e o design dos modelos que levarão a tecnologia do Google Wear OS, concorrente do Apple Watch. Durante a conferência anual de desenvolvedores do Google, Sundar Pichai, CEO da empresa, afirmou que a Fossil é uma das principais marcas especializadas na fabricação de smartwatches que executam o software do Google Wear OS.
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“A adição da tecnologia e da equipe do Grupo Fossil ao Google demonstra nosso compromisso com a indústria de wearables, possibilitando um portfólio diversificado de smartwatches e suportando as necessidades em constante evolução do consumidor em busca de vitalidade”, disse Stacey Burr, vice-presidente de gerenciamento de produtos do Google. Já a Nike, com seu modelo Adapt BB, aposta na inteligência para proporcionar conforto aos atletas.
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