WillBank: time de famosos e estratégias para dobrar de tamanho em 2022
O CMO da fintech, Daniel Feitoza, comenta as estratégias de marketing da empresa, que escalou Maisa, Pabllo Vittar, Thelminha Assis e Whindersson Nunes para campanhas
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Amanda Schnaider
8 de abril de 2022 - 16h53
Fundado em 2017 por Giovanni Piana e Walter Piana, empreendedores do setor financeiro do Espírito Santo, e por Felipe Felix, inicialmente com a marca Meu Pag!, o WillBank passou por uma transformação estrutural em 2019, quando alterou seu nome e seu modelo de negócios. “Foi o momento de transição em que deixamos de ser apenas uma carteira de pagamentos e nos transformamos em um banco digital completo”, comenta o CMO, Daniel Feitoza.
Em 2020, a fintech registrou uma receita superior a R$ 500 milhões, porém foi no ano passado que o banco se destacou. O WillBank fechou 2021 com mais de R$ 800 milhões em receita bruta após receber um aporte de R$ 250 milhões advindos da XP e Atmos Capital. Ainda em 2021, o banco aumentou em 85% sua base de clientes.
Focado em oferecer crédito a pessoas desbancarizadas, o banco hoje conta com uma base de clientes majoritariamente nordestina, residentes em cidades interioranas com menos de 100 mil habitantes. “No último ano, atingimos mais de dois milhões de contas, com mais de 400 mil novos clientes em 2021, sendo 95 mil novas contas apenas em novembro, um recorde mensal de aquisição”, revela Feitoza.
Para sustentar o seu crescimento, o WillBank dobrou sua equipe no ano passado e atualmente conta com 1.200 funcionários que trabalham de forma remota. O banco ainda pretende contratar pelo menos 300 profissionais nas áreas de tecnologia, dados, produto e relacionamento com o cliente. Além disso, a fintech também está fortalecendo sua estratégia de marketing, com a chegada de quatro nomes fortes: Maisa, Pabllo Vittar, Thelminha Assis e Whindersson Nunes.
Em entrevista ao Meio & Mensagem, Daniel Feitoza comenta a operação lucrativa do banco até então, suas estratégias de marketing e seu objetivo para este ano, que inclui, atingir mais de 25 milhões de downloads, transacionar R$ 15 bilhões e dobrar de tamanho.
Meio & Mensagem – O que mudou na operação da fintech desde a sua fundação, em 2017, até agora?
Daniel Feitoza – A principal mudança foi estrutural, já que, em 2019 houve a mudança de Pag! para o WillBank. Esse foi o momento de transição em que deixamos de ser apenas uma carteira de pagamentos e nos transformamos em um banco digital completo. Ano passado lançamos nossa primeira campanha de marca, que aproxima ainda mais o banco dos seus clientes, com uma pegada inovadora, alegre, a fim de simplificar a relação das pessoas com suas finanças. Além do cartão de crédito, passamos a oferecer nossos serviços de conta digital, PIX. E estamos frequentemente atualizando nossos produtos e serviços para oferecer ainda mais soluções para nossos clientes. Recentemente também recebemos um aporte de R$ 250 milhões advindo da XP e Atmos Capital. O aporte foi utilizado para reforçar o balanço da companhia e sustentar o alto crescimento projetado.
M&M – Os nordestinos, residentes em cidades interioranas com menos de 100 mil habitantes, são a base de clientes do banco atualmente. Eles ainda são o foco do banco ou vocês pretendem atingir outro público-alvo?
Feitoza – A região Nordeste segue sendo o nosso foco, mas mais do que isso, temos o propósito de incluir financeiramente milhões de brasileiros que ainda estão desbancarizados e sem acesso a inúmeras facilidades que uma conta digital possibilita. O Will quer ser o banco de todos os brasileiros.
M&M – O time do WillBank trabalha de forma 100% remota. Pretendem continuar deste jeito mesmo após a pandemia?
Feitoza – Sim, pretendemos permanecer trabalhando 100% remoto após a pandemia. No entanto, nós ampliamos nossa estrutura física em São Paulo para desenvolver atividades que façam sentido ser presenciais com nosso time de colaboradores. Também há a possibilidade para aqueles que se sintam mais confortáveis em ir trabalhar presencialmente possam utilizar esse espaço. Hoje o banco já conta com mais de 1.200 funcionários em todo o Brasil.
M&M – Com o crescimento da companhia, qual é o conceito que a marca deseja apresentar para o público?
Feitoza – Queremos mostrar o poder transformador que o acesso ao crédito pode proporcionar às pessoas. O conceito do Will é mudar a forma como as pessoas se relacionam com dinheiro, e também como se relacionam com o banco. Queremos ser fáceis, ágeis e acessíveis, transformar aquelas siglas dos bancos tradicionais em uma linguagem clara e simples, para nos comunicarmos mais diretamente com nossos clientes e que eles tenham uma experiência mais leve com o dinheiro. O Will tem um forte crescimento orgânico, muito ancorado no boca a boca, isso faz parte da nossa essência e segue sendo nosso foco. Nossa estratégia de marketing é pautada em como alavancar ainda mais esse asset que temos a nosso favor.
M&M – O WillBank também está reforçando seu time com Maisa, Pabllo Vittar, Thelminha Assis e Whindersson Nunes. Eles serão o rosto da marca? Terão algum cargo no banco? Como será essa relação?
Feitoza – As quatro celebridades serão as estrelas da nossa campanha publicitária, que estará na rua no início de maio e mais influenciadores podem integrar o time ao longo do ano. São pessoas que representam muito bem o que é nossa marca. Entendemos que é uma via de mão dupla e esta escolha precisa ter conexão de ambos os lados, precisa fazer sentido para todos os envolvidos. Da mesma forma, estamos posicionando o Will como um grande banco, com nomes conhecidos no País todo, mas com pessoas que fazem sentido para a nossa marca, que conversam com nosso público e também como a marca procura se comunicar com os clientes. Neste ano eles participarão de campanhas e de outras atividades promocionais do Will, além de terem toda a liberdade criativa para colaborarem conosco durante o ano. Por ora, não estão previstos cargos no board do banco.
M&M – Para este ano, a meta do WillBank é transacionar R$ 15 bilhões, dobrando o número em relação ao ano passado, e em dois anos pular dos atuais dois milhões para dez milhões de clientes. Qual é o objetivo do banco no longo prazo?
Feitoza – No último ano, atingimos mais de dois milhões de contas, com mais de 400 mil novos clientes em 2021, sendo 95 mil novas contas apenas em novembro, um recorde mensal de aquisição. Para 2022, a companhia espera dobrar de tamanho. Mas, muito mais do que termos uma meta em números, temos o propósito de oferecer crédito como uma ferramenta de transformação na vida dos brasileiros, já que acreditamos que crédito é um direito humano.
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