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Marketing

YouTube reassume compromisso com anunciantes

Susan Wojcicki, CEO da plataforma, reconheceu os problemas recentes e se comprometeu com mudanças


9 de maio de 2017 - 7h48

 

Susan Wojcick, CEO do YouTube

*Por Garett Sloane, do AdAge

Depois de um momento turbulento marcado por boicotes de anunciantes, o YouTube enfatizou as medidas de segurança que têm a oferecer às marcas. A CEO da plataforma, Susan Wojcicki, abriu o evento Brandcast, na semana passada, reconhecendo os últimos problemas e se comprometendo que mudanças estão sendo feitas para conter conteúdos ofensivos. Ela reiterou o pedido de desculpas da empresa, assumindo a responsabilidade pelos anúncios que apareceram em conteúdo inapropriado. Na ocasião, o YouTube apresentou uma nova série original com celebridades como James Corden, Kevin Hart e Katy Perry que estará disponível na plataforma.

“Além de um grande investimento no Google Preferred, a Johnson & Johnson Consumer Brands assinou um contrato de exclusividade no patrocínio do ‘Best.Cover.Ever’, um show de talento produzido pelo Ryan Seacrest”, afirmou Robert Kyncl, chief business officer do YouTube. A Johnson & Johnson foi uma das empresas que aderiu ao boicote à plataforma. O Google Preferred é uma outra área de segurança para marcas no YouTube, com um inventário dos vídeos mais vistos e com maior engajamento, onde os anunciantes podem ter mais certeza sobre o conteúdo que estão comprando.

O YouTube apontou que as novas séries estarão disponíveis na sua plataforma primária com comerciais. Criar shows para ter suporte dos anunciantes ajuda a reforçar que o YouTube possui conteúdo premium aberto para as marcas, não apenas vídeos gerados por usuários. E também surge em um momento que plataformas sem anúncios, como o Netflix e o Hulu, proliferam. “Nós vemos esses shows como uma maneira de criar parcerias com vocês para alavancar essa tendência”, afirmou Kyncl, adicionando que a quantidade de programação que suporta anúncios está em declínio.

Enquanto muitos anunciantes tiveram que rever as suas estratégias no YouTube, muitos observadores não acham que o impacto será muito duradouro. As marcas ainda precisam alcançar as audiências, e o YouTube continua sendo o único em posição de fazer isso.

*Tradução: Mariana Stocco

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