Líderes influencers e a humanização das marcas
Sócia executiva da Spark, Gal Barradas, e CMO do McDonald’s, João Branco, conversaram sobre a influência dos líderes no digital
Líderes influencers e a humanização das marcas
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Caio Fulgêncio
7 de outubro de 2022 - 17h07
Cresce no ambiente corporativo a presença de executivos que criam conteúdo nas mídias sociais. Com estratégias corretas, especialistas acreditam que a participação digital de líderes pode ajudar a humanizar uma marca e a aproximá-la dos consumidores. O tema foi discutido na Trilha Business Track, do Maximídia 2022, na quinta-feira, 7, pela sócia executiva da Spark, Gal Barradas, e pelo CMO do McDonald’s, João Branco.
Gal defendeu que as lideranças podem aplicar o benefício da tecnologia de encurtar as distâncias no trabalho de marca, criando emoções em tempo real por meio das plataformas, como promove o marketing de influência. “As empresas eram vistas em terceira pessoa, então, elas se aproximam quando têm executivos que aparecem”, disse.
De acordo com a executiva da Spark, mesmo sendo tendência, ainda é comum os líderes enfrentarem alguns desafios para a produção no digital, como falta de tempo, desconhecimento da dinâmica das plataformas, medo e a dificuldade em estabelecer pilares claros para conteúdos direcionados que possam, a longo prazo, formar a identidade do perfil e trazer resultados para a marca.
Branco – ou “João Branco do Méqui”, como é conhecido no Instagram – começou a usar a plataforma para falar sobre a rede mundial de fastfood há pelo menos três anos. Com mais de 87 mil seguidores, o executivo contou que a decisão de investir na área acabou permitindo que as pessoas conhecessem melhor os valores que norteiam a companhia.
“No McDonald’s, não há regras estabelecidas [sobre o que pode ou não], ainda estamos aprendendo a respeito, mas existe uma nova geração que chega com muita vontade de conhecer as pessoas que trabalham na empresa. Usar as redes é uma oportunidade de plantar sementes de ideias, de influenciar de forma positiva”, comentou.
A especialista da Spark ressaltou que, para evitar erros, é importante que o executivo receba a consultoria necessária para planejar a abordagem de atuação na internet. Um caminho que pode fazer diferença, segundo ela, é, além de falar de produtos, compartilhar os desafios enfrentados. “Não existem pessoas – e marcas – perfeitas. Elas têm que ter um ‘defeitinho’, senão perdem a autenticidade”, acrescentou.
Em concordância com Gal, Branco complementou que nem todos os riscos pendem para o lado negativo. “Eu recebo mensagens de questionamento, mesmo existindo o SAC. Então, eu sei que tem uma responsabilidade envolvida, mas é um aprendizado imenso e eu sou um defensor disso”, finalizou.
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